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Bairros de Guimarães são os primeiros a testar novo modelo de gestão do IHRU
O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) vai passar a contar com uma equipa em Guimarães, para estabelecer uma interação direta entre o instituto, os municípios e as associações de moradores dos bairros.
“Precisamos de criar uma nova proximidade do IHRU com os moradores e, para isso, é fundamental criar estas equipas de gestão local”, disse a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, na cerimónia que decorreu, esta sexta-feira, no Teatro Jordão.
Os bairros de Nossa Senhora da Conceição, São Gonçalo e da Emboladoura, em Guimarães, serão os primeiros a testar este novo modelo de gestão dos bairros do IHRU, que pretende envolver as associações de moradores e os municípios, na gestão dos espaços comuns, zonas verdes e na manutenção. “É muito simbólico começarmos em Guimarães porque são associações de moradores que desde o primeiro momento nos procuraram, com divergências e convergências, para travar este diálogo e ter esta proximidade, que é exatamente o que queremos formalizar”, explicou a ministra.
Para o presidente da Câmara vimaranense, Domingos Bragança, este acordo é “crucial para desenvolver e preservar o património urbano e melhorar as condições habitacionais de Guimarães”.
Em 2024, o Plano de Reabilitação do Património beneficiará cerca de 5800 habitações, um número que se soma às 4400 já abrangidas este ano. As intervenções previstas no Plano de Reabilitação do Património – apresentado esta sexta-feira, 17 de novembro – centram-se na reabilitação da envolvente exterior e nas áreas comuns do edificado, visando promover a eficiência energética, melhorar o conforto acústico, reforçar o sistema estrutural, melhorar a acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada e renovar a imagem do edificado.
Numa primeira fase, o plano abrangeu já 4400 habitações, com mais 1500 habitações em fase de projeto ou concurso para obra.
Em 2024 o Plano de Reabilitação do Património entra numa segunda fase, com a requalificação a estender-se a mais de 1800 habitações de norte a sul do país. Ainda no próximo ano será iniciado o processo para intervenção em mais de 4000 habitações, com prazos de execução até 2028.
“Precisamos de reabilitar do ponto de vista de qualidade e sustentabilidade das habitações, mas precisamos de fazer mais que isto e criar uma nova proximidade do IRHU com os moradores, criar espaços envolventes coletivos, de participação e de fruição coletivos”, finalizou Marina Gonçalves.