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I&D cai no Estado e sobe no privado com dinheiro público
Passada a crise da troika, a despesa de Portugal em Investigação & Desenvolvimento (I&D) nunca mais deixou de crescer. Entre 2009 e 2015, o investimento em euros por habitante caiu todos os anos, levando este indicador dos 262 euros para os 212 euros, avança hoje o Público. Terminado o período da assistência financeira, o valor nunca mais parou de crescer, mesmo no primeiro ano da pandemia, ao contrário do que sucedeu nos países do euro e da União Europeia (UE).
E, de novo, registou uma subida, quer no investimento em euros por habitante (que chega aos 399 euros), quer na intensidade de I&D (em percentagem do Produto Interno Bruto, PIB): de 1,68% passou para 1,73%.
O Governo executa hoje menos dinheiro diretamente, mas dá mais apoios aos outros sectores que fazem I&D. A intensidade de I&D do Governo está ao nível de 2012, sendo essa estagnação compensada por aumentos expressivos nas empresas e nos privados sem fins lucrativos. O ensino superior também investe mais, mas em percentagem do PIB perde intensidade. Nos próximos tempos, só com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que dura até 2026, espera-se uma subida significativa do financiamento público.
c/Público