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PRR ainda pode chegar aos TUB para aquisição de novos autocarros
Os Transportes Urbanos de Braga (TUB) podem vir a beneficiar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A possibilidade foi admitida pelo Presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, Pedro Dominguinhos, em entrevista à RUM, na noite desta terça-feira.
No programa Campus Verbal, o responsável sublinhou o processo de descarbonização dos transportes públicos que está novamente em discussão. “Na mobilidade sustentável está previsto financiamento a outras empresas de transportes a nível de autocarros, que no primeiro concurso ficaram fora do âmbito, porque só Lisboa e o Porto foram abrangidos por esse tipo de investimento”, assumiu. O financiamento será direcionado para autocarros elétricos ou com caraterísticas de mobilidade suave.
Maturidade do processo do BRT em Braga foi fundamental para aprovação dos 100ME
Ainda no âmbito da mobilidade, o responsável assinalou a maturidade do documento apresentado para o BRT como fundamental na aprovação de financiamento de 100Milhões de Euros. O presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR afirma que a implementação do BRT em Braga deverá ser aprovada formalmente pela Comissão Europeia, dada a maturidade do projeto. Assinalando que “não se vai começar de raiz”, Pedro Dominguinhos explica que o projeto já tem “estudos prévios”, nomeadamente a localização das duas primeiras linhas, com cerca de vinte estações.
O investimento em Braga, assinala, responde a mais do que um desígnio do PRR. “Será uma realidade até 2026 e é um contributo relevante para a mobilidade sustentável e para a transição verde”, acrescentou.
Alguns projetos podem ver valores de financiamento reforçados e prazos alargados
As autarquias deparam-se cada vez mais com concursos desertos, seja pelo valor base das empreitadas como pela escassez de mão-de-obra e de matéria-prima.
Em entrevista à RUM, Pedro Dominguinhos disse também que em situações específicas que se justifiquem, os prazos devem ser prolongados e os financiamentos reforçados. “É expectável que tenhamos algum reforço de verbas sobretudo naqueles investimentos mais afetados pelo aumento de preços e pela disrupção nas cadeias de valor e também, nalguns investimentos, haver algum deslizar de prazos, das metas intermédias, que podiam estar para 2024 ou 2025 e podem deslizar um, dois ou três trimestres, nunca ultrapassando 2026”, revelou.