Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Alunos da UMinho organizam protesto para “apelar ao fim das barreiras no Ensino Superior”
Um grupo de alunos da Universidade do Minho concentra-se, esta quinta-feira, para alertar para os problemas relacionados com o Ensino Superior. O protesto está marcado para as 13h, junto ao Prometeu, no Campus de Gualtar, em Braga, e para as 16h, na nave principal do Campus de Azurém, em Guimarães.
A iniciativa, a propósito do Dia Nacional do Estudante, que se assinala no dia seguinte, conta com a presença de 20 pessoas na organização. O porta-voz, Tiago Maciel, alerta para o problema da segurança na academia minhota, referindo que há “muitos aspetos a melhorar”, algo que “não passa só pelo reforço da iluminação e por cortes de arbustos”.
Em matéria de mobilidade, mostra-se preocupado com “a falta de transportes ao fim de semana”, prejudicando quem tem aulas e exames ao sábado. O estudante do segundo ano de Sociologia deixa ainda críticas ao regime fundacional, que “levou à perda de importância de certos cursos ao nível de financiamento”, com impacto igualmente na área da investigação.
‘Até quando vais deixar o muro aumentar? Fim às barreiras no Ensino Superior!’ é o lema que orienta o protesto, que se vai dividir por várias zonas do país. “Existe uma barreira. Não é uma barreira propriamente física, mas é uma barreira criada na falta de financiamento, na falta de políticas públicas direcionadas”, alerta.
A falta de resposta para os estudantes em matéria de alojamento e propinas, incluindo para os alunos internacionais, que “pagam um valor muito maior”, leva a que, no entender de Tiago Maciel, “a barreira aumente a pouco e pouco, impedindo cada vez mais pessoas de acederem ao Ensino Superior”.
No início do mês, em sede de Reunião Geral de Alunos, a Associação Académica da Universidade do Minho rejeitou apoiar a concentração. Na altura, a presidente Margarida Isaías sustentou a decisão com o facto de sentir que os estudantes estão a ser ouvidos pelo Governo. “Durante muito tempo, tentámos lutar juntamente com a associação académica e puxar estes assuntos, que, por vezes, caem um pouco em ouvidos moucos”, lamenta.