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Investigadora do ICVS vence Medalha de Honra L’Oréal Portugal

Carina Cunha, investigadora do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho (ICVS) é uma das galardoadas com a Medalha de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência. A cerimónia decorreu esta manhã à distância.


Carina Cunha vai receber 15 mil euros para dar continuidade ao projeto que pretende estruturar o mapa do nosso cérebro e identificar o grupo de neurónios que são ativados quando somos expostos a recompensas naturais ou a drogas de abuso.

De acordo com a investigadora o foco do trabalho passa por identificar “padrões de expressão de genes nos neurónios especificamente necessários em comportamentos de dependência e tentar comparar se são diferentes dos padrões genéticos e funcionais de neurónios que respondem apenas a estímulos naturais”.

A investigação está a dar os primeiros passos, porém no futuro o objetivo é tentar definir alvos específicos que podem ser fundamentais para o tratamento de doenças relacionadas com o abuso de substâncias ou depressão. Desta forma, a equipa irá conseguir trabalhar num tratamento mais específico que irá atingir apenas os neurónios que estão envolvidos na doença e não os saudáveis. 

Carina Cunha confessa, aos microfones da Universitária, estar “lisonjeada e honrada” com a distinção que acredita irá dar mais visibilidade ao seu trabalho.

A Medalha de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência. O prémio atribuído com a parceria da Comissão Nacional da UNESCO e Fundação para a Ciência e a Tecnologia visa incentivar investigadoras em Portugal, já doutoradas e até aos 35 anos, a prosseguirem estudos originais e relevantes para a saúde e o ambiente.

Nos últimos anos, Isabel Veiga (ICVS), Margarida Fernandes (CEB – Centro de Engenharia Biológica e Centro de Física), Joana Cabral (ICVS) e Diana Priscila Pires (CEB) foram algumas das investigadoras da UMinho galardoadas com este prémio. O prémio vai já na sua 18ª edição e pretende contribuir para aumentar o número de cientistas mulheres a nível mundial, que continua abaixo dos 30%. Além da investigadora da Escola de Medicina, também Edna Correia (Universidade de Lisboa), Sandra Tavares (Universidade do Porto) e Sara Carvalhal (Universidade do Algarve) foram galardoadas com esta distinção. 

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