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Com empate técnico, permanece “tudo em aberto” até domingo

Depois das últimas sondagens apontarem para um empate técnico entre PS e PSD, José Palmeira, docente de Ciência Política da UMinho, diz que “tudo está em aberto”, até domingo. “Qualquer um dos principais candidatos, Rui Rio ou António Costa, poderá ser o próximo primeiro-ministro”, afirmou em entrevista à RUM José Palmeira, denotando que, “nas sondagens anteriores, o PS partiu com grande vantagem e tem vindo a diminuir, enquanto o PSD tem vindo a crescer”. 

“Será uma disputa renhida e qualquer cenário é plausível. Para mim, o facto mais relevante foi a mudança estratégica do PS, que começou a campanha a dizer que a geringonça não era repetível, culpando os partidos à sua esquerda pelas eleições antecipadas. e depois inverteu a sua estratégia admitindo reconstruir a geringonça”, afirmou o docente. José Palmeira realçou ainda o facto de “milhares de eleitores terem votado no domingo, dia 23, convencidos que o PS já tinha desistido da geringonça”. 

Para o especialista, um bloco central está fora de hipótese, desde logo pelas acusações que têm surgido de parte a parte, seja o PS a acusar o PSD de se aliar ao Chega, seja os sociais democratas a acusar os socialistas de uma campanha negra. “Mesmo que Rui Rio concretize o objetivo que anunuciou de que, caso perca, apoiaria um governo do PS, no dia a seguir o conselho nacional do PSD estaria a reunir assinaturas para convocar um congresso extraoridinário e destituir Rui Rio”, apontou Palmeira. 

Além disso, o docente destaca que, no caso de uma maioria de direita, o Chega “terá que decidir se suporta uma maioria não tendo, como Rio diz, membros no governo”. 

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