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“Gostava de me afirmar na equipa principal num espaço de três, quatro anos”
Tomás Araújo, jogador do Benfica B, assume o objetivo de chegar à equipa principal. No entanto, em entrevista ao programa RUM(O) Desportivo, emitido esta sexta-feira, garante que não tem “muita pressa”.
Com apenas 18 anos, ou seja, ainda com idade de júnior, leva mais de 20 jogos na Segunda Liga. O defesa famalicense explica que pretende atingir o patamar mais alto quando se sentir “preparado para o desafio”. “Quero chegar à equipa principal e assumir logo a titularidade”, concretiza, definindo o prazo de “três, quatro anos” para isso acontecer e não escondendo o sonho de conquistar a Liga dos Campeões pelo Benfica.
Segundo a imprensa desportiva, Jorge Jesus terá ficado agradado com Tomás Araújo depois de ter visto o seu desempenho nos treinos da equipa principal: integrou os trabalhos na semana do jogo contra o Rangers, em novembro, e, mais recentemente, em março, na última pausa para as seleções.
O defesa-central reconhece que é “uma experiência completamente diferente” em relação ao que estava habituado, destacando “a elevada intensidade” inerente a este contexto. “É muito, muito bom. É uma evolução muito grande e quero continuar neste caminho”, acrescenta.
Do percurso imaculado na formação à comparação com o ídolo Rúben Dias
Depois de ter passado pelo Operário de Famalicão e pelo Palmeiras, em Braga, Tomás Araújo foi para o Benfica com 14 anos. Desde então sagrou-se campeão nacional de iniciados e de juvenis, jogou a final da Youth League e já somou 44 jogos pelas seleções de Portugal, desde os sub-15 até aos sub-19.
Da mesma geração, 2002, de atletas como Nuno Mendes e Tiago Tomás (Sporting), Francisco Conceição (FC Porto) ou Fábio Silva (Wolverhampton), o atleta famalicense garante que sempre quis “completar a formação no Seixal”.
Apesar de “algumas abordagens” de outras equipas, Tomás Araújo refere que o Benfica é “o melhor clube do mundo a formar” e que a aposta em jogadores jovens, como Ferro ou Rúben Dias, também defesas-centais, fá-lo “acreditar” no futuro.
O atual jogador do Manchester City, com quem conviveu durante alguns anos na academia, é mesmo a sua principal referência. “O Rúben Dias é o meu maior ídolo. Sempre gostei da forma dele jogar, é um líder nato e espero que o meu caminho seja semelhante ao dele. Ser comparado ao Rúben, que está na elite do futebol, é muito bom e uma motivação adicional”, afirma, fazendo alusão ao facto de a imprensa o apelidar de «o novo Rúben Dias».