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Há futuro para os jovens nas aldeias de montanha do Alto Minho
Há futuro para os jovens nas aldeias de montanha do Alto Minho. Esta ideia é defendida pelo projeto Acontece in Loco – Montanha Alto Minho, desenvolvido em parceria por sete entidades regionais e locais com o cofinanciamento do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER).
A iniciativa pretende revitalizar, desenvolver e preservar as comunidades que vivem e sobrevivem nas montanhas do Alto Minho apesar da menor acessibilidade aos centros urbanos e às suas oportunidades.
Joana Nogueira, responsável da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, revela que estes territórios têm demonstrado uma “dinámica” crescente que trabalhada poderá contribuir para a inversão do processo de desertificação. “A perda de população compromete muitas das funções com futuro e que são muito importantes para todos. Temos de perceber rapidamente como agir de forma mais eficaz e inovadora para que os jovens empreendedores decidam que é bom viver e trabalhar na montanha”, afirma.
A iniciativa foi desenvolvida na freguesia de Sistelo, em Arcos de Valdevez. A aldeia conhecida como o Tibete português, é o exemplo da sinergia perfeita entre o património natural, agricultura e turismo.
A responsável elenca, aos microfones da Universitária, algumas sinergias que podem originar aldeias mais vivas. Ora, Joana Nogueira explica que a agricultura cria uma paisagem, mas também produtos endógenos que vão alimentar a restauração que pode, por conseguinte, dar resposta ao alojamento.
O projeto defende que estas inovações devem ser trabalhadas em conjunto com as famílias, empresas e associações da região.
O Acontece in Loco – Montanha Alto Minho é fruto da parceria entre a Associação Regional de Desenvolvimento do Alto Lima – ARDAL, Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Escola Superior Agrária), Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca CRL, Associação Florestal do Lima (AFL), Associação Território com Vida, Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) e Associação Sociocultural e Recreativa de Sistelo, com cofinanciamento do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER).