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Jorge Cruz defende remunicipalização da Agere

Jorge Cruz, comentador do programa da RUM Praça do Município, defendeu este sábado que a Agere devia voltar a ser controlada na totalidade pelo município.

No programa da RUM Praça do Município, emitido ontem, o comentador começou por lembrar o contrato de gestão delegada entre a autarquia a empresa que gere a água e o lixo do concelho, proposto em 2014, que à época “era uma questão muito urgente” mas que, até ao presente, não foi celebrado.

“A Agere está muito bem classificada e não precisou do contrato de gestão delegada” disse, recordando que uma das cláusulas do contrato previa aos accionistas privados uma remuneração anual mínima efectiva adequada, de 8,25% sobre o valor de capitais próprios da Agere.


Perante os bons resultados da empresa, que é detida a 51% pelo município, Jorge Cruz assinalou que “está na altura de refletir sobre a hipótese, que parece viável, de municipalizar novamente a Agere”.

À sugestão do comentador de esquerda, João Granja recorreu aos rankings, sublinhando que a Agere, com o modelo de gestão atual, “é hoje a empresa líder no ranking nacional do setor” através de “boa gestão” que contribui “para uma água de reconhecida qualidade e das mais baratas do Norte de Portugal”.

O social-democrata assinalou que se se não tiver “em conta a inflação”, paga-se menos “água, saneamento e resíduos” agora do que há sete anos, “no tempo da governação socialista”. 

Já o comentador Carlos Almeida, apontou falhas à gestão da Agere, nomeadamente na gestão da recolha do lixo, frisando que “todos os dias chegam imagens de contentores completamente cheios, com lixo à volta”, defendendo que “o sistema tem de ser avaliado” para se “perceber onde é que é necessário investir”.


O também vereador da CDU acusou ainda a Agere de ser pouco lesta em relação aos investimentos, sinalizando o “atraso significativo” na construção da ETAR de Vale do Este, anunciada em julho do ano passado e prevista começar a ser construída em outubro deste ano.


“Vem sendo adiada sucessivamente e vai ser um arranque muito tímido”, disse, apontando ainda a falta de investimento na ETAR de Frossos, equipamento que “provoca muitos problemas ambientais junto à ribeira de Panóias e do rio Torto”.

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