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“Este ano correu muito mal à maioria PSD/CDS”

Os comentadores do programa de debate político da RUM, Praça do Município, fizeram um balanço do ano político local. Para a CDU e PS, 2020 correu “muito mal” à coligação PSD/CDS-PP/PPM liderada por Ricardo Rio. Entre pontos positivos e negativos destacam-se os temas referentes ao Mercado Municipal, Fábrica Confiança e Zonas 30. 

A 14ª temporada do Praça do Município regressa em Setembro.



Fracasso da venda da Fábrica Confiança. 

Para Carlos Almeida os pontos positivos estão relacionados, essencialmente, com a actuação rápida em tempos de pandemia de Covid-19. No entanto, para o comunista, os pontos negativos destacam-se. O também vereador da posição frisa o fracasso da tentativa de venda da antiga Fábrica Confiança.

“Constituiu uma derrota política muito significativa para a maioria liderada por Ricardo Rio. Sempre entendi que a Fábrica Confiança deveria manter-se no domínio público, mas a verdade é que nem a teimosia nem a obsessão desta maioria resolveu o aparecimento de eventuais compradores”, defende. 

Recentemente, a actualidade do concelho tem vindo a ficar marcada pelo crescente desagrado devido à implementação das Zonas 30. O comentador do PCP elenca os exemplos da Praça de Bocage e na Quinta das Fontes onde existe uma “perda de qualidade de vida significativa”, sendo que no caso da Praça de Bocage alguns negócios “estão a encerrar”. Em suma, “este ano correu muito mal à maioria PSD/CDS”. 

PS fala em “falta de transparência”. 

Jorge Cruz acusa o executivo liderado por Ricardo Rio de falta de transparência no que diz respeito aos ajustes directos. 

“Continuo a não entender como no início do anterior mandato Ricardo Rio ainda apresentava aos vereadores da oposição os ajustes directos e, agora, pura e simplesmente acabou com isso. Eu sei que tal não é obrigatório, mas em nome da transparência, que o presidente tanto defendeu, isso deveria ser feito”, declara. 

O socialista refere também a derrapagem em 1,5 milhões de euros nas obras de requalificação do Mercado Municipal e violações graves do PDM – Plano Director Municipal de Braga.


Jorge Cruz questiona o porquê da Câmara Municipal de Braga não dar respostas concretas aos bracarenses e associações ambientalistas, no que diz respeito ao abate de árvores devido às obras de requalificação da ciclovia. Na opinião do comentador do PS faltam conhecer alguns elementos sobre o processo. 


CDU e PS destacaram, como pontos positivos de 2020, a resposta da autarquia à pandemia, a classificação do Bom Jesus do Monte como património da Unesco e a aquisição de novos e mais ecológicos autocarros para os TUB.


PSD felicita o executivo por contrato quadro que vai permitir renovação das vias rodoviárias. 

Para João Granja este é um passo muito importante. O social-democrata recorda que no último mandato do Engenheiro Mesquita Machado deixou de existir “investimento e conservação na dimensão e na quantidade que o concelho necessitava”. 

“O investimento tem de ser assegurado com regularidade pois se existir quebra haverá uma grande degradação das vias. A celebração de um contrato quadro favorece a criação de um mecanismo mais ágil para poder adjudicar a manutenção e repavimentação das vias da cidade”. 

Outro investimento que, na óptica do PSD, será uma mais valia para a cidade dos arcebispos é a reabilitação da Francisco Sanches.

No que concerne à derrapagem nas obras do Mercado Municipal, João Granja realça que ao longo do processo construtivo foram detectados problemas que justificam a alteração de decisões e, naturalmente, os bracarenses terão oportunidade de constatar quando o mercado estiver concluído.

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