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Quercus não se opõe à ciclovia da Variante da Encosta mas sim ao abate de árvores

O núcleo de Braga da Quercus esclarece que não é contra a ciclovia da Variante da Encosta, que vai ligar Lamaçães à Universidade do Minho. A presidente da delegação regional refere que as razões dos protestos prendem-se com “o abate de árvores” que irá acontecer na Avenida dos Lusíadas.

Aline Guerreiro tem sido interpelada por vários cidadãos sobre a posição da associação em relação a esta matéria. Nesse sentido, a Quercus emitiu esta quarta-feira um comunicado a desmentir um eventual descontentamento com a existência de uma ciclovia naquela zona.  


Em declarações à RUM, a responsável distrital explica que é necessário “deixar bem claro que a ciclovia é bem vista” pela Quercus, referindo que “os modos suaves são sempre meios de locomoção bem-vindos”.


O que está em causa, segundo a ambientalista, é “o abate de árvores que são fundamentais para a qualidade de vida das cidades”. “A ciclovia pode ser conduzida perfeitamente para caminhos alternativos. Podemos verificar que a ciclovia pode passar ao lado sem prejudicar as árvores em questão”, sustenta.



“A Quercus estará sempre contra o abate de árvores desde que não estejam doentes”

Depois de a Associação Braga Ciclável ter criticado o abate desnecessário de árvores, Miguel Bandeira, vereador do Urbanismo, esclareceu que, em termos de saldo total, vai existir apenas a diminuição de três árvores e que as restantes abatidas serão replantadas. 


Para Aline Guerreiro, essa justificação trata-se de “uma desculpa”, referindo que “a qualidade do ar vai ser diminuída” com a subtracção de árvores e com o facto de “uma árvore replantada não ter a mesma capacidade que uma que esteja no seu estado natural”, acrescentando que existe “o risco de não sobreviver”.


Em todo o território do concelho, a Câmara Municipal de Braga prevê abater 130 árvores até ao final do ano. Esta situação já foi criticada por várias entidades, incluindo pela Quercus. “A Quercus estará sempre contra o abate de árvores desde que não estejam doentes ou não tenham problemas comprovados”.

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