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Greve de funcionários encerra várias escolas de Braga
*Em actualização
Várias escolas do concelho de Braga estão esta sexta-feira encerradas por falta de funcionários para o funcionamento normal da instituição. A greve nacional de trabalhadores não docentes da escola pública foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais. Exigem a contratação imediata de mais seis mil funcionários, o fim da precariedade e o regresso da gestão de pessoal e de recursos humanos ao Ministério da Educação.
Ao início da manhã é ainda difícil perceber os números de adesão à greve nacional, mas em Braga várias escolas não abriram portas esta sexta-feira.
A Escola Dona Maria II está encerrada, assim como a Francisco Sanches, o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian e a Escola Secundária Sá de Miranda. Na Carlos Amarante, ao que a RUM conseguiu apurar, as portas estão abertas e pelo menos ao longo da manhã haverá aulas. Ainda assim, o número insuficiente de funcionários impede a abertura de serviços como cantina, bar, biblioteca e pavilhão.
Sindicato fala por esta hora numa adesão à greve superior a 85%
A greve dos trabalhadores não docentes em protesto contra condições de trabalho estava cerca das 09:30 a fechar escolas em todo o país, estimando-se uma adesão acima dos 85%, disse à Lusa um dirigente sindical.
“Ainda é cedo para dados muito concretos uma vez que a informação ainda está a ser recolhida por dirigentes sindicais de norte a sul do país. O que os dirigentes sindicais me têm transmitido é que o que está a ser difícil é encontrar escolas abertas”, disse o presidente Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que convocou a greve.
Artur Sequeira adiantou que a adesão está a ser superior à da última paralisação, que foi de 85%.
“Sem pessoal não docente não há escola pública de qualidade” é o lema desta greve nacional
Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, alerta para a necessidade de contratação imediata de 6000 trabalhadores não docentes para escolas públicas de todo o país. À RUM o sindicalista explicou que está à vista de todos que no dia-a-dia “há falta de pessoal nas escolas, muitas não estão a funcionar a 100%, não está garantida a segurança de todos os alunos”.
Ainda em declarações à RUM, Artur Sequeira refere que as escolas “têm sido portas de entrada para a administração pública”. A federação pretende que a gestão de pessoal e de recursos humanos regresse ao ministério e critica o o modelo actual. A recuperação da carreira, o fim da precariedade e o fim do processo de municipalização são outras das exigências.
*Com Liliana Oliveira