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“novembro”: a obra que sintetiza 25 anos de Guimarães Jazz
“Novembro” é o título do livro que irá imortalizar 25 anos de Guimarães Jazz. A obra “simples e directa” retrata um conjunto de dados sobre a história do festival vimaranense. Trata-se de uma homenagem ao público e aos artistas que participaram na construção do evento. O lançamento da obra decorreu esta terça-feira, ao final da tarde, no Centro Cultural Vila Flor. O momento serviu de mote para uma conversa informal, entre organizadores, público e autarquia, que recordaram várias histórias dos 25 anos de Guimarães Jazz.
Da elaboração do livro ficaram alguns dados que surpreenderam Ivo Martins, director artístico do festival. “Pessoalmente, surpreendeu-me porque sempre vi isto de uma forma muito dispersa, de ano para ano. Passaram pelo festival mais de mil músicos. Os europeus e americanos estão próximos, rondando os 400. Também os portugueses são bastantes”, revelou.
Um livro não opiniativo e informativo. “É extremamente directo. Não pretende ser mais do que isso. Pusemo-nos no lugar das pessoas: o que pretendiam saber do Guimarães Jazz? Sabem os anos e as vezes que os músicos tocaram. Tudo listado. Trabalhamos os dados de todos os anos, grupos e formações que participaram no festival”, explicou.
Na sessão também esteve José Bastos, o actual vereador da cultura, que destacou a importância de perpetuar o Guimarães Jazz. “É importante deixar memória escrita de um festival com 25 anos. O livro também permite tirar conclusões. Durante muito tempo, dizia-se que o festival não tinha músicos portugueses, mas Portugal é a segunda nacionalidade mais presente no festival, sendo que a primeira é a americana. É a prova de que os músicos portugeses tiveram sempre presentes no festival. Isso ajudou muito a que o jazz em Portugal também tenha crescido”, afirmou.
O livro encontra-se à venda no Centro Cultural Vila Flor.
Lançamento de livro serviu para recordar “histórias de Jazz”
“Novembro” foi uma espécie de desculpa para os vários convidados que fizeram parte da história do festival recordarem várias histórias. Da Associação Convívio, marcou presença o actual presidente César Machado, mas também Rosa Maria, presidente da Associação aquando da criação do festival. António Magalhães, o antigo presidente da autarquia vimaranense, que presenciou a criação do evento, bem como a então vereadora da cultura Francisca Abreu também partilharam momentos de Jazz.
Os elogios chegaram também do autarca Domingos Bragança, que, presente na sessão, afirmou que o Guimarães Jazz é estrurante na política cultural da cidade. “O Guimarães Jazz já é reconhecido internacionalmente e pensa-se em Guimarães quando se fala em jazz. O evento fez com que surgissem novos públicos com sensibilidade para a música e para a cultura. Hoje sabemos o quanto é importante a dimensão cultural para a afirmação das cidades e para a qualidade de vida dos cidadãos. Guimarães é um bom lugar para viver e deve-o muito à cultura”, constatou.