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Legislativas ’15: as propostas
PS
Manuel Caldeira Cabral é cabeça-de-lista do Partido Socialista pelo círculo eleitora de Braga e não tem dúvidas que o programa da coligação Portugal à Frente não é “transparente e está repleta de ambiguidade”. Caldeira Cabral garante que o PS tem medidas concretas para o combate ao desemprego e à precariedade. O PS tem, ainda, “um compromisso com a Educação, o Ensino Superior e a Ciência”. Manuel Caldeira Cabral não tem dúvidas que também é necessário inverter a emigração, principalmente junto dos mais jovens. O PS acredita que é “o partido da mudança responsável com um programa claro e transparente”.
Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda assume o desejo de eleição de “pelo menos um deputado no distrito”, até porque, afirma Pedro Soares, “Braga deve contribuir com uma maioria que altere o ciclo de austeridade”.
“Nós sabemos o que se passou e temos de olhar para o futuro. Querem o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde? Nós achamos que não deve ser assim. Querem continuar a cortar nos apoios à ciência, edução e investigação? Nós achamos que não! Devemos romper com o ciclo de emigração dos mais jovens? Nós achamos que devemos ter o direito de cá viver com dignidade. O pior que podemos fazer é, por estarmos desiludidos, tristes e com extremas dificuldades em vários níveis, desistir. A solução que propomos é que se vá votar, fazer opções, defender o país e acreditar que é possível termos um melhor futuro”, atira o candidato bloquista em Braga.
Livre/Tempo de Avançar
“Uma candidatura cidadã”, é assim que se define o Livre/Tempo de Avançar. À RUM, O cabeça de lista pelo distrito de Braga, frisou a importância de reindustrializar o distrito e dar espaço aos pequenos produtores. “Braga é um espaço de minifúndio. Os pequenos produtores têm uma dificuldade muito grande em vender os seus produtos, exactamente porque toda a economia funciona a uma escala muito grande. Temos que subverter isso. Por exemplo: criar algumas dificuldades às grandes superfícies, não permitir a liberalização de horários, impedir que abram ao Domingo… Isso permite que, de facto, funcione a grande escala e também a pequena escala. É necessário voltarmos a reindustralizar o país de uma forma criteriosa”.
O candidato do Livre afirmou ainda, em entrevista à RUM, que “dois terços de Portugal estão ao abandono” e diz que isso se pode modificar com a regionalização”.
PCTP/MRPP
José Machado, 67 anos, é o cabeça de lista do PCTP-MRPP pelo distrito de Braga.
O partido tem uma posição clara no que respeita à moeda: defende a saída do euro e o novo escudo.
Olhando para o distrito de Braga, José Machado vê o flagelo do desemprego como a maior preocupação e por isso prioridade máxima para quem se seguir no Governo.
Em caso de eleição, José Machado garante ser um deputado próximo do distrito de Braga. “Estarei um dia por mês nas principais cidades para prestar contas e ouvir as pessoas”. Para além disso, o candidato diz que é preciso “uma voz rebelde, uma voz que incomode no Parlamento”.
CDU
Carla Cruz é a cabeça-de-lista da Coligação Democrática Unitária pelo círculo eleitoral de Braga. Para Carla Cruz a coligação PàF “quer continuar com a política de empobrecimento”, mas, ainda assim, o PS apresenta “mais do mesmo”, dando como exemplos a não devolução dos salários e cortes nas pensões. Para a comunista o voto útil para a CDU é o ideal “porque é a única candidatura que estará pronta para defender os eixos fundamentais” e não trair a vontade dos portugueses, acrescentando que os portugueses sabem que “o que está em causa são dois caminhos completamente opostos”.
PNR
Carlos Lobo é o cabeça-de-lista por Braga do Partino Nacional Renovador. Um partido que defende um país “soberano e independente”. O PNR defende a defesa do interesse nacional através da modernização das Forças Armadas Portuguesas. O Partido Nacional Renovador pretende ainda suspender os acordos de Schengen e impedir a entrada da Turquia na União Europeia.
Nota: Não foi possível, em tempo útil, agendar entrevista com o candidato por Braga.
PPV/CDC
Leonardo Silva é o candidato pelo Partido Pró Vida / Cidadania e Democracia Cristã. O cabeça de lista no distrito diz que o país chegou a esta situação e “não foi por mero acaso. Temos que identificar os culpados desta situação. Temos de combater os partidos do arco da governação com partidos que defendam medidas pró-activas, nomeadamente ao nível da vida, da família e da solidariedade”, defende. O PPV/CDC admite uma coligação à direita caso consiga eleger um ou mais deputados a nível nacional.
PDR
Pedro Bourbon é o cabeça de lista do Partido Democrático Renovador. Com Marinho e Pinto como figura de proa deste movimento, o cabeça de lista em Braga assume que este é um partido do povo. “Somos cidadãos da terra. Queremos mudar algo no país e não estamos na política por compadrios ou amizades. Prometemos, acima de tudo, um combate feroz à corrupção. Seja ela a nível municipal ou nacional.
O candidato olha com preocupação para os jovens e faz um apelo directo aos mesmos: “Não saim de Portugal. Nós vamos criar condições para vocês ficarem aqui”
PPM
“É importante que todos se sentem, parem por um momento e vejam as propostas dos partidos políticos. Independentemente de estar aqui a fazer propaganda política ao PPM, todos devemos exercer o nosso direito de voto no dia 4 de outubro”, disse Carlos Sá, cabeça de lista da candidatura do Partido Popular Monárquico pelo círculo eleitoral de Braga.
Em entrevista à RUM, o candidato do partido monárquico apelou ao voto dos jovens e dos indecisos, sem fazer uma propaganda directa ao PPM, mas “em nome da participação política”.
Carlos Sá apresentou ainda as linhas orientadoras do programa eleitoral do PPM: “O Partido Popular Monárquico pretende que a República seja referendada. Os portugueses deveriam decidir entre um regime monárquico ou um regime republicano”.
Em termos econímicos, carlos Sá lembrou as bandeiras do partido: “defendemos a propriedade individual e o sistema de mercado livre, sendo que não abdicamos do controlo directo ou indirecto dos sectores estratégicos da economia nacional”.
“O PPM afirma-se como uma força política alternativa ao descontentes com o PS, PDS e CDS”, concluiu.
Nós, Cidadãos
Filomena Padrão é a cabeça de lista da candidatura Nós, Cidadãos pelo distrito de Braga.
O objectivo do partido passa por “promover um conjunto de políticas em rutura com o atual paradigma neoliberal, defendendo os interesses individuais a par do bem comum.
O programa político estrutura-se em quatro Pontos Cardeais que definem o horizonte dos caminhos e das medidas a apresentar e das propostas a defender na Assembleia da República, numa perspectiva reformista”.
NOTA: O cabeça de lista desta candidatura não manifestou disponibilidade para a entrevista sugerida pela RUM.
PAN
O Partido Pessoas Animais Natureza (PAN) quer sobretudo “introduzir uma dimensão ética na política”. Albano Pires, o cabeça de lista por Braga do PAN – Pessoas Animais Natureza garante que “continuamos com políticas do século XIX”.
E as propostas do PAN são várias. Tendo a saúde como um dos focos fundamentais, o PAN “prefere apostar na prevenção”. Albano Pires garante que atualmente “a nossa alimentação é muito má” e por isso pretendem baixar o IVA sobre produtos biológicos e de origem vegetal. Também como forma de prevenção, pretendem reduzir o horário de trabalho para 30 horas semanais. Albano explica que essa seria uma forma de “distribuir melhor o trabalho e criar mais emprego”.
A abolição da tauromaquia é também uma prioridade. “Um fenónemo ainda mais incompreensível do que os circos com animais”.
PàF
Jorge Moreira da Silva é o único cabeça-de-lista pelo distrito de Braga com responsabilidades no actual Governo. O candidato da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) elogia a atitude do Governo de direita ao longo dos últimos quatro anos e defende uma maioria absoluta para esta coligação. “As maiorias tornaram-se indispensáveis para estabilidade e para governabilidade. Não é assim noutros países, não é necessário haver uma maioria aritmética para que várias reformas sejam aprovadas no Parlamento. Infelizmente em Portugal, quem está na oposição considera que não pode viabilizar coisa nenhuma. Precisamos de estabilidade para reformar, o país ainda tem muito pela frente”, especificou.
Jorge Moreira da Silva afirma que “a coligação tem a ambição de transformar Portugal num dos países mais competitivos do Mundo” e considera que depois de todos os esforços “o que está em causa não é votar à esquerda ou à direita: é avançar ou recuar”.
AGIR/PTP/MAS
Criação de emprego e a saida do Euro são algumas das principais apostas da coligação AGIR/PTP/MAS. A coligação defende sobretudo a união à esquerda.
Vasco Santos, cabeça de lista da coligação no distrito, elencou, em entrevista à RUM, apresentou as principais propostas do partido. “É importante apostarmos na criação de emprego, no aumento do salário mínimo, que, em Portugal, é uma vergonha, aumentar as reformas (há pessoas a ganhar reformas que são absolutamente inacreditáveis), o combate à precarização do trabalho, lutar pelo direito à habitação, a defesa da escola publica e do SNS”. Outro dos pontos essenciais da coligação é “que se faça um referendo, ou que se discuta pelo menos a necessidade de permanência ou não no euro. A saída do euro é algo necessário”.
MPT
Paulo Sousa é o cabeça de lista pelo Partido da Terra em Braga. Natural de Terras de Bouro, o candidato diz que o “MPT é um partido novo” e explica que “a vertente do partido é a vertente ecologista, humanista e liberal. É uma alma e voz nova na política portuguesa”. A critica aos políticos actuais é nota dominante no seu discurso. Paulo Sousa afirma que “os que estão no parlamento já toda a gente os conhece, sejam os da oposição ou do Governo. Ou começamos a dar voz aos pequenos partidos ou vamos continuar com esta religião. Preferia que a Assembleia da República fosse mais multifacetada e tivesse espaço para outras ideias”, assume o candidato do MPT.
JPP
Repor todos os cortes implementados ao longo dos últimos quatro anos e introduzir o plafonamento das pensões acima dos 5000 euros. São algumas das propostas Juntos Pelo Povo. João Horta, professor, é o cabeça-de-lista pelo JPP por Braga às eleições legislativas. Combater o desemprego é, ainda, uma das bandeiras do Juntos Pelo Povo para os próximos quatro anos que quer apostar “numa política de proximidade”.
PURP
António Ferrete, cabeça de lista do Partido Unido dos reformados e pensionistas critica os vários partidos representados na Assembleia da República. “Todos os partidos, da governação ou da oposição, nada fizeram para alterar o estado do país. Eu quero-me bater por todos os projectos que irei apresentar. Serão projectos concretos”. O candidato aponta também o combate à corrupção como uma das prioridades: “Os sinais de corrupção tem que ser combatidos para evitar o alastramento do estado de calamidade”.
Para concluir, António Ferrete lembra que o PURP “não é um partido que apenas propõe medidas para os reformados. Também os jovens são influenciados pelas condições sociais dos seus pais. Para eles há também um apelo directo.”