CMB apela ao “bom senso” da DGEstE

A autarquia bracarense espera que o “bom senso” faça com que a Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) reverta a decisão de não abrir turma de primeiro ano na Escola Básica do Bairro da Misericórdia.

Apesar das 12 inscrições para a frequência do 1º ano de escolaridade, a DGEstE não validou a abertura da turma, o que já levou a que a associação de pais e a própria autarquia tenham manifestado desagrado perante a esta situação junto da Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares. 

Lídia Dias, vereadora com o pelouro da Educação na Câmara Municipal de Braga, explicou que a autarquia já enviou dois documentos para a DGEstE onde explica que a não abertura dessa turma do 1º ano “põe em causa o funcionamento da rede escolar em Braga”. “Em cerca de três anos, aquela escola vai acabar por desaparecer”, acrescentou.

A manter-se a decisão da DGEstE, estes 12 alunos vão ser colocados na Escola do 1º Ciclo da Quinta da Veiga que, de acordo com Lídia Dias, “já está lotada”. “A Escola do Bairro da Misericórdia tem boas condições e tem um excelente projecto educativo e, por isso, não faz sentido não abrir esta turma”, disse.