Escola de Direito da UM inaugura biblioteca

Era sonho antigo da Escola de Direito da Universidade do Minho e foi conquistado. Nasceu a Biblioteca de Direito, que passa a integrar oficialmente as bibliotecas geridas pelos Serviços de Documentação da Universidade do Minho.

Uma instalação que vem dar resposta a uma necessidade antiga dos estudantes, de acordo com a presidente da Escola. “A verdade é que havia a necessidade, há muito tempo, de um espaço onde os estudantes, sobretudo os de pós-graduação, pudessem encontrar bibliografia mais especializada, estrangeira, que no fundo é realmente procurada por aqueles que querem fazer estudo num domínio jurídico específico”, afirmou Maria Calheiros à RUM.

Serão 25 mil obras espalhadas por 600 metros quadrados, que integra ainda a Biblioteca Francisco Salgado Zenha. Um local onde o estudo individual foi priveligiado. “Temos 73 postos de leitura. Desses, 4 sao informáticos, que dispõem de um computador.  São postos para um estudo individual, que é o mais usual na área do Direito. Admitimos que, pontualmente, possa existir alguém que precise de fazer um trabalho de grupo, e, por isso, temos uma sala prevista para isso”, explicou a presidente da Escola de Direito.

A Universidade do Minho quer continuar a priveligiar os livros, apesar da leitura digital. Prova disso foi o investimento de três milhoes de euros na Biblioteca e Centro de Estudos de Azurém. Ainda assim, a presidente da Escola de Direito deixou ainda um apelo ao reitor António Cunha: “Neste momento seria necessário que existisse algum investimento nas salas de leitura da Bilbioteca Geral do Campus de Gualtar. Os alunos sabem que muitas vezes é dificil encontrar lugares disponiveis para estar lá. Também as mesas, as cadeiras e até a própria instalção eléctrica está ultrapassada. Era necessário um  reacondicionamento do espaço para que as condições  respondessem àquilo que hoje em dia é esperado”.