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ABIC lamenta nova taxa para as teses de doutoramento na UM
A Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) lamenta que António Cunha, reitor da Universidade do Minho (UMinho) e presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), defenda a nova tabela de emolumentos praticada na instituição minhota e que impõe o pagamento de 300 euros para a requisição da defesa do grau de doutor. André Janeco, presidente da ABIC, garante que esse valor adicional é “doloroso” para os investigadores já que.
De acordo com as declarações de António Cunha, proferidas ao Jornal de Notícias, vai ao encontro de valores praticados em outras Instituições de Ensino Superior com as quais a UM tem cursos de doutoramento conjuntos e que já cobram uma taxa semelhante. Para André Janeco “é inaceitável que o presidente do CRUP e reitor da UM venha dizer que isto é normal”. Para a ABIC, esse é “um mau exemplo para justificar uma má medida”.
André Janeco também não aceita que esta taxa de 300 euros seja associada a custos administrativos com as provas, como por exemplo “trazer pessoas de fora”. Para o presidente da ABIC esse valor “pode e deve ser coberto pelas propinas”.
Segundo André Janeco, a ABIC “gostaria também de obter um esclarecimento relacionado com o montante que sobra do valor transferido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para pagamento de propinas dos bolseiros de doutoramento”. De acordo com o presidente da ABIC, “há situações em que o valor da propina é inferior ao total do montante pago pela FCT, não existindo nenhuma informação oficial face ao destino dessa verba”. Segundo a ABIC, “as propinas cobradas são demasiado altas para, no ato de entrega de uma tese, uma nova despesa ser imposta ao doutorando.”