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O convite que fez o S.C. Braga regressar ao feminino

É o regresso do SC Braga ao futebol feminino. No Estádio 1º de Maio, 20 mulheres treinaram pela primeira vez com a camisola arsenalista. Elas darão o pontapé de saída num projecto que arranca a meio gás. Sem escalões de formação, o SC Braga vê-se obrigado a começar do zero e a repescar, aqui e ali, atletas com créditos firmados no futebol. Como? O bom nome do SC Braga e a possibilidade de algumas atletas auferirem um salário – algo impossível até ao momento em Portugal – alicia muitas jogadoras nacionais.

De Barcelona, Andreia Norton chega para reforçar o meio-campo e do Valadares, para dar experiência e capitanear a equipa, Edite Fernandes é o reforço mais sonante. Aos 36 anos, Edite revelou, que, “pela primeira vez vai viver do futebol em Portugal”. O SC Braga começa a tornar-se num caso raro. Além de poder pagar salários, tem ainda um estádio para treinos e jogos oficiais – algo que não acontece em vários clubes, como o Boavista FC, por exemplo – o que contribuiu para um melhor rendimento das atletas.

Uma realidade bem diferente a 16 km de distância. Em Braga só existia uma equipa merecedora de destaque no feminino: o Vilaverdense FC. O arranque da nova época não começou da melhor forma para a formação de Vila Verde. A melhor marcadora da equipa, Sara Brasil rubricou contrato com o agora rival, SC Braga. Devido ao poderio financeiro de clubes como SC Braga e Sporting, a chegada destes “tubarões” não agradou a alguns clubes que andam no feminino há anos.

SC Braga, Sporting, Belenenses e Estoril foram os únicos que disseram “sim” ao convite da FPF. No caso das duas últimas, a situação é diferente. A disputarem o Campeonato de promoção – Série D, Belém e Estoril – sem pontuação suficiente para garantir acesso à Liga Allianz – sobem diretos à primeira liga.

No Casa Povo de Martim (Barcelos), a vice-presidente, Rosa Cruz considera injusta a “promoção do Belenenses e do Estoril sem terem pontos suficientes”.

FPF e Allianz de mãos dadas

O protocolo assinado entre Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Allianz tem como plano estratégico conseguir dar “mais visibilidade e mais atletas” para o futebol feminino. A FPF acredita que a chegada destes clubes pode ajudar no crescimento da modalidade. Em comunicado diz que “a criação de equipas femininas por parte de clubes com forte relevância no futebol masculino é uma tendência crescente um pouco por todo o lado, nomeadamente na Europa”.

Estar ao mesmo nível de algumas das principais ligas europeias – alemã, por exemplo – é um objectivo a que a FPF se compromete. Em Portugal, assim como na Alemanha, a Allianz assume o “naming” da liga e da Taça de Portugal pelo menos até à época 2017/2018.

As duas entidades preferem não revelar os montantes envolvidos neste acordo.

Sobre novidades, a FPF revela que Super Taça Feminina tem estreia marcada para a época 2016-2017.

Ver mais em: https://campoocupado.atavist.com/campoocupado#chapter-540688

Por: Paulo Costa

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