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“Extinção” de Gabinete de Apoio às Freguesias preocupa PS

O Partido Socialista (PS) em Braga diz ter “indicações” de que o município de Braga vai extinguir o Gabinete de Apoio às Freguesias.

Esta hipótese preocupa os socialistas que, em comunicado, denunciaram a situação que lhes foi reportada por alguns presidentes de junta do concelho. Artur Feio, o presidente da Comissão Política Concelhia do PS em Braga, explicou à RUM uma situação que, no seu entender, “vai prejudicar o tratamento adequado de alguns processos”. 

“O Gabinete de Apoio às Freguesias dava alguma dignidade e um caminho aberto para se resolver alguns problemas”, explicou o socialista que sublinhou que o mesmo “aparentemente vai deixar de existir e passará a ser aglomerado num outro departamento”. Para o PS local esta extinção “vai fazer aumentar o tempo de espera”. Ainda assim, Artur Feio lembra que “o que preocupa os presidentes não é só a demora, mas a impossibilidade do tratamento de alguns processos”.

Por isso, para Artur Feio, exige-se uma resposta concreta do município para explicar a situação: “Não há sequer indicação do motivo de tal alteração que, a confirmar-se, vai revelar-se uma posição complicada num momento em que a Câmara tem muita burocratização processual, algo que leva a atrasos nos tempos de resposta”. “Já anteriormente o PS teve dependências directas deste Gabinete de Apoio às Freguesias, já tentou outras soluções que não funcionaram e, por isso, se levou a este modelo, que é aquele que funciona”, afirmou.

Ricardo Rio responde com uma alteração que “optimiza recursos”

Ouvido pela RUM, o próprio presidente da Câmara de Braga negou qualquer intenção de extinguir o Gabinete de Apoio à Freguesias. “Não sei onde o PS foi buscar essa ideia. Há uma divisão de apoio às freguesias que acabou por não ser provida de chefia. Os recursos técnicos continuam disponíveis para prestar todo o tipo de apoio que é preciso. Sempre entendi que, independentemente da configuração orgânica do gabinete, o que é importante é que as freguesias possam ver as suas questões respondidas pela Câmara Municipal”, explicou o edil.

O autarca bracarense adiantou que “a única alteração que houve, tendo em conta mais eficiência e maior capacidade de resposta, foi juntar técnicos que estavam exclusivamente a tratar assuntos das freguesias e incorporá-los na divisão de obras e desenvolvimento de projectos de obras da Câmara Municipal de maneira a que não haja segmentação”.

Ricardo Rio admitiu que os próprios presidentes de junta sabiam que, até aqui, “não havia capacidade de resposta para as solicitações das freguesias”. “Agora, ao passarem a estar integrados numa equipa mais alargada, serão mais os recursos disponíveis para responder a este tipo de solicitações”, assumiu.

“A Câmara Municipal deve funcionar, dentro das suas paredes, como um centro de serviços. Se alguém tem competência numa determinada área tanto responde ao pelouro das freguesias, como ao do desporto ou da cultura. É uma questão de organização e de optimização de recursos e foi isso que aqui aconteceu”, concluiu.

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