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Centro de Investigação “estruturante” pode nascer no Avepark
Guimarães poderá vir a ter, em 2017, um dos maiores centros de investigação de Portugal na área da Medicina Regenerativa e Medicina de Precisão. Até 23 de Junho, a Universidade do Minho irá candidatar-se a um projecto da União Europeia que permitirá o financiamento de 15 milhões de euros.
A ideia é que o Centro tenha sede no Avepark, em Guimarães. O projecto é da academia minhota em parceria com a University College London, Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Porto, Universidade de Aveiro, e Universidade de Lisboa.
De acordo com Rui Reis, vice-reitor da Universidade do Minho para a Investigação, o centro poderá ser um dos maiores em Portugal. “Queremos criar um dos maiores centros de investigação, talvez o maior em Portugal. Terá sede no Avepark, em Guimarães, mas terá outras filiais, no Porto, em Aveiro e em Lisboa”, adiantou. O projecto terá “um efeito estruturante na ciência portuguesa. Vai pôr alguns dos melhores grupos a trabalhar sob o mesmo Instituto”, garantiu.
Um projecto que poderá ficar dependente de fundos regionais e nacionais, já que “a União Europeia atribui imediatamente um fundo de 15 milhões de euros”, mas tendo em conta “a relevância do projecto, tem que ser suplamentada com fundos nacionais e regionais, de forma a que o orçamento seja no mínimo de 60 milhões”, adiantou o investigador. “Teremos fundos certamente da região Norte, do Centro, de Lisboa, e do próprio Orçamento de Estado”, explicou Rui Reis.
O Vice-reitor para a investigação lembra que o projecto já passou uma das fases de candidatura, em que foram selecionadas 31 propostas de toda a Europa. “Estamos a preparar a segunda fase da candiatura ate 23 de junho, onde serão seleccionadas 9”, revelou.
Um processo “competitivo” onde não conta apenas a ciência, mas que contará com algumas influências políticas.
“Há avaliadores que vão avaliar estratégias de desenvolvimento regional. O que podemos fazer é preparar a melhor candidatura possível”, afirmou o vice-reitor.