SCB vence Tondela sem dificuldades

Um golo de cada um dos pontas de lança deu ontem ao Sporting Clube de Braga uma vitória tranquila (3-0) sobre o Tondela, na 30.ª jornada da I Liga de futebol, deixando os minhotos perto de garantirem o quarto lugar. Um resultado que permitiu ao SCB consolidar a 4ª posição e que deixou o Tondela mais longe da possibilidade de se manter na primeira Liga.

André Pinto, capitão da equipa minhota, referiu que nem sempre o jogo foi bem jogado, mas que depois de um ciclo menos favorável, esta resposta “foi importante” por parte da equipa que “podia ter marcado mais um ou outro golo”. O jogador admitiu que nem sempre o jogo foi bem jogado, mas realçou “a atitude do grupo” que está preparado para o que falta da temporada.

Já Cláudio Ramos, do Tondela, referiu que o SCB “entrou muito forte na primeira parte”. Ainda assim, depois do primeiro golo que aconteceu muito cedo, o Tondela “reagiu muito bem ao golo” e teve várias oportunidades. Para o jogador do Tondela ficou uma grande penalidade por assinalar e que podia ter ditado um jogo diferente. Cláudio Ramos considera que o resultado foi “um bocado pesado para aquilo que o Tondela fez”. Olhando para o que ainda falta jogar no campeonato – quatro jogos – o jogador do Tondela garante que a equipa “acredita plenamente que é possível a manutenção”.

O treinador do Braga, Paulo Fonseca, dedicou a vitória ao presidente do clube, António Salvador, e frisou que a equipa podia ter ido mais longe no jogo. “Vencemos por três mas penso que podíamos ter vencido por mais. O jogo não era tão fácil à partida porque o Tondela acalenta ainda a esperança de poder permanecer na primeira liga”. O técnico referiu ainda que o lugar prometido aos adeptos “está próximo de ser conseguido”. A pontuação actual dá finalmente “margem para descansar e para trabalhar durante a semana, coisa que não acontecia há muito tempo” e um factor que o técnico vê como “importante para a recta final do campeonato”.

O três golos do SCBraga foram marcados por Hassan, Stojilikovic e Crislan.

Por Nuno Cerqueira