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Sp. Braga segura bilhete para o Jamor

Pelo segundo ano consecutivo, o Sp. de Braga vai à final da Taça de Portugal.

Os arsenalistas empataram ontem à noite a zero em Vila do Conde, ante o Rio Ave, e carimbaram, dessa forma, a ida ao Jamor.

Os guerreiros do Minho foram superiores no primeiro tempo, ainda que na segunda parte se tenham limitado a fechar os caminhos da sua baliza. Mal soou o apito final, a alegria era muita entre jogadores e equipa técnica no relvado e milhares de adeptos na bancada.

No fim do jogo, Paulo Fonseca era um treinador emocionado com o feito conseguido e assumiu que “a única equipa com oportunidades para marcar foi o Sp. Braga e o Rio Ave só criou oportunidades em lances de bola parada, beneficiando do vento”.

O treinador dos minhotos disse ainda que “no cômputo geral o Sp. Braga é merecedor da ida à final”.

Paulo Fonseca lembrou que os bracarenses estavam tristes com a derrota no Jamor na época passada, daí o sentimento ainda mais especial com esta conquista. “Percebemos que as pessoas estavam magoadas por não terem vencido a final do ano passado. Percebemos que havia o sonho de repetir a final e por isso estou muito satisfeito, até porque é a minha primeira vez no Jamor, mas porque percebo a importância deste feito para os bracarenses”, explicou.

Do lado do Rio Ave, visivelmente agastado com a arbitragem, surgiu na sala de imprensa Pedro Martins que fez uma declaração sem direito a questões dos jornalistas. O técnico vila-condense revelou-se “indignado” com o desfecho do jogo. “Tinha pedido um jogo limpo, sem dualidade de critérios, mas ao faltarem 25 minutos para o fim do jogo, passou-se o que eu temia. É este o futebol que temos e não me revejo nele. Nem quero saber dele”, declarou o técnico.

Salvador dedicou a vitória de Paulo Fonseca aos adeptos

A ladear Paulo Fonseca na sala de imprensa do Estádio dos Arcos apareceu António Salvador, o presidente do clube, que deixou muitos elogios ao trabalho do técnico e restante equipa técnica, mas que dedicou o apuramento aos adeptos até porque, considerou que “o clube ficou com uma dívida enorme aos adeptos depois da final do ano passado, por isso, era justo premiá-los com uma nova final. Pela forma como nos apoiaram nessa final, tínhamos uma dívida para com eles”.

“Esta massa associativa, estes adeptos, esta cidade, merecia voltar ao Jamor”, concluiu, emocionado, António Salvador. 

Ricardo Rio não quer esperar pela terceira oportunidade para trazer a taça para Braga

Quem acompanhou este jogo no Estádio do Arcos foi o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, que, ainda com a festa dos jogadores no relvado, lembrou um feito histórico para o clube. Ladeado pela vereadora do desporto no município (Sameiro Araújo), Ricardo Rio disse que não se recorda de dois anos em que o Sp. Braga esteve presente numa final. “É importante para a cidade e para o clube. É mais um momento para afirmar Braga como uma cidade de desporto, de fair-play, de boa convivência desportiva. Será uma grande festa para muitos milhares que estarão no Jamor e para os outros que estarão a festejar em Braga, até porque desta vez não vamos esperar pela terceira e queremos trazer já a taça para Braga”.

No final do jogo os jogadores envergaram uma camisola onde se podia ler “Eu vou”, nesta que se tornou a expressão mais usada pelos bracarenses no decorrer da noite.

SC Braga e FC Porto, que curiosamente vão medir forças no próximo domingo, para o campeonato, têm encontro agendado para 22 de Maio no Jamor.

Será a sexta final entre os dois conjuntos, sendo que os azuis e brancos têm vantagem sobre os bracarenses, ao vencerem quatro das cinco finais já disputadas.

Uma curiosidade. No próximo dia 22 de Maio irão ser comemorados 50 anos após a única vitória do Sp. Braga na Taça de Portugal. Bom ou mau prenúncio? 22 de Maio o dirá.

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