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BE exige gestão para garantir cuidados de saúde ao domicílio
O Bloco de Esquerda quer antecipar o risco de, por questões economicistas, os centros de saúde diminuírem a frequência de viagens para prestação de cuidados de saúde domociliários. O partido enviou uma série de questões aos agrupamentos de saúde do distrito de Braga, depois de saber que os enfermeiros são obrigados a fazer as deslocações de táxi por falta de viaturas próprias destas unidades de saúde. O BE quer avaliar se compensa ou não a compra de viaturas, por parte destas unidades de saúde, visto que os gastos com táxi são “muito elevados”. Em causa uma norma que impede estas unidades de saúde de adquirirem viaturas próprias, apesar de o serviço ao domicílio constar nas suas responsabilidades.
Em declarações à RUM, o deputado do BE eleito pelo distrito de Braga, Pedro Soares lembrou que este serviço é “absolutamente fundamental” para cuidados de enfermagem a pessoas que estão impossibilitadas de saírem das próprias habitações. No entanto, “uma boa parte das unidades de saúde não têm viaturas porque estão impossibilitadas de as adquirir”, devido a uma norma das administrações regionais de saúde. A situação obriga os centros de saúde a suportarem despesas elevadas com os táxis que transportam os enfermeiros para os cuidados domiciliários. O bloquista Pedro Soares denuncia que em determinados centros de saúde “os gastos de despesas com táxis são muito grandes”.
Entretanto, o BE enviou uma série de questões às administrações regionais de saúde. O objectivo é “saber qual é a situação. Se continua a existir um défice de viaturas próprias para a deslocação para esses serviços domiciliários”. Não havendo, o BE quer saber “qual é o montante que está a ser gasto em termos de táxi, de modo a que possa haver uma ponderação relativamente à vantagem de aquisição de viaturas em relação aos montantes que estão a ser dispendidos no táxi”, explicou.
Mediante as respostas, o BE pondera a apresentação de um projecto de resolução, garantindo que os serviços domiciliários vão manter-se através dos centros de saúde, mas de uma forma mais económica.