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Feira de Emprego arranca com sentimento “agridoce”
São cerca de 30 empresas que esta sexta-feira e Sábado estão a recrutar na Feira de Emprego de S. Victor que decorre no Retail Center, em Braga.
Trata-se de uma iniciativa da Junta de Freguesia de S. Victor que organiza o certame por se tratar de uma “necessidade no concelho”. É pelo menos essa a convicção do presidente da junta, Ricardo Silva, que, nesta manhã de sexta-feira, inaugurou a feira garantindo que “há uma carência enorme de concentrar num único sítio este tipo de iniciativas”.
Ricardo Silva lembrou que se “pretende conseguir dar uma janela de esperança às pessoas” numa actividade onde é possível que os bracarenses “consigam explorar as suas competências”.
No ano anterior a Feira de Emprego conseguiu garantir emprego a 25 pessoas, um número que o presidente da junta pretende duplicar na edição deste ano.
Ricardo Silva frisou ainda que os números de desempregados inscritos no Gabinete de Inserção Profissional têm aumentado na Junta de freguesia, uma situação que o preocupa até porque, no último ano, “houve um aumento de 650 inscrições”.
“Esta feira tem uma sensação de agridoce. É doce quando percebemos que conseguimos responder às necessidades das pessoas, mas tem sabor extremamente amargo quando percebemos que as pessoas precisam deste tipo de iniciativas para conseguirem essa janela de esperança”, ressalvou Ricardo Silva.
Por isso, o autarca salientou que “o ideal era não haver necessidade de fazer esta feira”, mas confessou ser imperativo “obedecer à responsabilidade e visão estratégica de ir ao encontro da necessidade das pessoas”.
Presente nesta abertura esteve o presidente do município, Ricardo Rio, que sublinhou que se pretende “criar uma ligação entre a procura e oferta de empregos” frisando que “se outras instituições puderem desenvolver iniciativas análogas, se vão atingir mais oportunidades e potenciar a colocação de mais pessoas”.
Já o director do Centro de Emprego de Braga, Carlos Menezes, frisou a necessidade da aposta na qualidade do emprego que é oferecido neste tipo de iniciativas deixando o repto às autarquias locais “para que ao apostarem nestas iniciativas procurem não só a qualidade, mas sim a qualidade”.