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Estado não paga bolsas de mérito desde 2012

Centenas de estudantes universitários galardoados com bolsas de mérito estão desde o ano lectivo 2012/2013 à espera de receber o valor atribuído. A denúncia partiu das associações e federações académicas.

Recorde-se que a bolsa de mérito é um incentivo aos melhores alunos. Um valor atribuído através de uma bolsa, de mérito, que é dado a estudantes, que em cada ano que completam todas as cadeiras com 16 ou mais valores.

A Universidade do Minho (UM) não foge à regra: as últimas bolsas de mérito pagas correspondem ao ano lectivo 2011/2012.

Em declarações à RUM, Carlos Videira, presidente da AAUM explicou que as bolsas relativas ao ano 2012/2013 “encontram-se atribuídas mas ainda não foram pagas”, e no ano lectivo seguinte “não se encontram sequer atribuídas”. O processo está centralizado na Direcção Geral de Ensino Superior (DGES) que, na última reunião com estudantes, o responsável terá respondido às questões dos estudantes explicando que “aguardavam indicações do Ministério da Educação e Ciência”. Ora, os alunos também já questionaram os responsáveis do ministério, no entanto, “nunca deu respostas concretas quanto à data de pagamento”.

Mais de uma centena de alunos da Universidade do Minho, a frequentar licenciaturas e mestrados, continuam à espera.

Os representantes dos estudantes aguardam agora a formação da Assembleia da República (AR) para voltar a exigir o pagamento.

“Procuraremos, sobretudo junto dos deputados, que os mesmos possam, no exercício das suas funções, fazer as devidas questões ao Governo relativamente a esta matéria. As sucessivas tentativas por parte dos estudantes têm resultado em respostas bastante vagas”, acrescentou o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho.

Para além disso, o representante dos estudantes lançou também o apelo ao CRUP para que se pronuncie sobre o atraso no pagamento destas bolsas de mérito. “Seria também importante que os próprios responsáveis das instituições de Ensino Superior fizessem chegar ao Governo algumas questões sobre esta matéria, uma vez que estão a ser prejudicados os alunos das suas instituições que, tendo direito a uma bolsa por mérito próprio, acabam por não a receber em tempo útil. É uma situação que não é, de todo, aceitável”, sublinhou o representante dos estudantes da Universidade do Minho.

O valor total em atraso nas universidades e politécnicos ronda os seis milhões de euros.

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