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UM premiada com tecnologia que elimina fios nos hospitais
É mais um prémio internacional para investigadores da Universidade do Minho (UM), desta vez do Centro de Sistemas Microelectromecânicos, da Escola de Engenharia.
A equipa portuguesa foi distinguida em Hangzhou, na China, por ter desenvolvido uma solução inovadora capaz de “melhorar os serviços de saúde prestados aos cidadãos”.
O galardão foi atribuído no Congresso Internacional de Engenharia Clinica e Gestão de Tecnologias da Saúde, que reuniu os melhores especialistas da área.
À RUM, um dos investigadores, Carlos Abreu, começou por explicar que esta metodologia “permite a utilização de redes de sensores para monitorização de pacientes hospitalares ou em ambiente de cuidados continuados”. Desta forma “é possível aos profissionais de saúde organizarem o local onde colocam cada um dos pacientes tendo em conta os sinais que vão ser monitorizados de forma a maximizar a performance da rede”. Para além disso “podem-se monitorizar mais pacientes e com melhor qualidade do serviço”.
A tecnologia encontrada vai permitir, a médio prazo, eliminar os fios dentro das unidades de saúde. “A figura que nos vem à cabeça quando vemos alguém no hospital e que tem que ser monitorizado é com diversos fios e cabos ligados, e portanto essa imagem poderá desaparecer. Além de se tornar mais económico para o Hospital é mais confortável para o paciente”, referiu o investigador.
A tecnologia já foi testada em ambiente hospitalar usando um demonstrador, mas ainda há mais testes pela frente. “É necessário testar a tecnologia de uma forma mais continuada e com mais utilizadores de forma a verificar como é que ela corresponde”, acrescentou.
A médio prazo, esta solução permitirá a implementação generalizada de sistemas de monitorização fiáveis em hospitais e unidades de cuidados continuados ou informais, assegurando um maior conforto e segurança dos pacientes, um acompanhamento mais eficaz por parte dos profissionais e uma diminuição dos custos associados.
Prémio “dá ânimo para continuar”
Toda a metologia foi desenvolvida na Universidade do Minho e Carlos Abreu, membro da equipa de investigação, não esconde que o reconhecimento “é sempre útil e é sempre uma fonte de entusiasmo e mais-valia”.