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AAUM quer reitores a denunciar problemas da DGES
Os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) não conseguem concluir o processo de bolsas de estudo de 1000 estudantes da instituição. O atraso na introdução de dados na plataforma continua relacionado com os problemas da DGES, constantemente denunciados pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM).
Esta tarde, em declarações à RUM, Carlos Videira, voltou a denunciar o problema, alertando para o agravamento dos atrasos com a chegada dos novos alunos que também vão solicitar bolsas de estudo. “Estamos com cerca de 35% das candidaturas relativamente ao final do ano passado, teremos agora um pico muito grande de candidaturas com a entrada dos alunos do 1º ano, e a plataforma continua a não dar resposta e a não permitir aos SASUM despachar os processos que já estão sinalizados e depois notificar os estudantes”, denunciou. Só na UMinho, 1000 processos aguardam que a plataforma esteja operacional para poderem ser finalizados.
O presidente da AAUM antevê sérias dificuldades para os estudantes bolseiros no arranque deste ano lectivo. “Todos estes problemas, que têm sido recorrentes, vão, uma vez mais, ter impacto naquilo que é o despacho dos processos e posteriormente os prazos de pagamento”. Para além disso, Videira acredita que todos estes problemas vão gerar “atrasos no pagamento de bolsas de estudo, o que vai impedir os estudantes de procederem ao pagamento das suas despesas, nomeadamente os pagamentos de propinas e de alojamento em residências universitárias”.
O presidente da AAUM pede à DGES “respostas e soluções para um problema que se arrasta há mais de dois meses e meio”.
Depois de sucessivas queixas por parte da Associação Académica da Universidade do Minho, Carlos Videira apela agora aos reitores e presidentes de institutos para que denunciem os problemas da plataforma. “O facto de os problemas serem tão recorrentes obriga a que as instituições de ensino superior também se pronunciem sobre esta situação publicamente, até porque as universidades também vão ser afectadas porque os estudantes não vão ter dinheiro para fazer pagamentos de propinas e de residências universitárias”. Carlos Videira alertou que não será apenas um problema dos estudantes bolseiros mas também das universidades que se verão “impossibilitadas de captarem receitas e poderem prestar os seus serviços aos alunos”.