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“Clima de guerrilha” na origem da demissão de Júlio Mendes

Júlio Mendes, Presidente do Vitória Sport Clube, apresentou esta tarde a sua demissão e dos demais órgãos sociais do clube. “Apresentamos em conjunto a nossa renúncia aos cargos que exercemos no Vitória Sport Clube. Até lá vamos assegurar a preparação da nova época desportiva”, declarou.

A conferência de imprensa teve lugar no Complexo Desportivo do Vitória SC, em Guimarães e durante a leitura de um extenso comunicado o presidente vitoriano fez um balanço dos últimos sete anos à frente do clube. Justificou a sua demissão dizendo que existe um “clima de guerrilha” no seio do clube e também que para alcançar as ambições dos adeptos é necessário um “investimento externo”, algo que se torna “complicado com a actual conjuntura” da SAD vitoriana. 

Júlio Mendes começou o seu discurso a mencionar que para um “projecto de sucesso” o clube precisa da união de todos os adeptos, coisa que não acontece devido à “não aceitação” dos resultados das últimas eleições ocorridas.

O presidente demissionário criticou ainda o ambiente de “insulto, injúria e de desejo de fracasso” vivido dentro e fora de portas e também o episódio presenciado após a vitória frente ao Moreirense que colocou o clube minhoto apto para participar em competições europeias. “Num jogo que devia ser de festa, em Moreira de Cónegos, com a qualificação para as competições europeias, houve insultos por parte dos sócios. Nada mais nos prende ao Vitória do que a paixão pelo clube e o desafio de o tornar cada vez maior, mas não podemos estar num clube em clima de guerrilha alimentado por alguns adeptos”, vincou.

Júlio Mendes garante que o Vitória SC “não consegue”, neste momento, gerar receitas ordinárias que permita manter os seus activos e proceder a um reforço. Logo, a exigência dos adeptos e sócios “não é compatível” com esta falta de investimento. “Sem financiamento acionista, que só pode ser feito quando alterado o modelo da SAD, muito dificilmente será possível conseguir melhores resultados”, rematou.

A Universitária apurou que Júlio Mendes não se vai recandidatar ao cargo nas próximas eleições.

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