Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

Domingos Bragança: “Baixar IMI em 2017 seria uma simpatia”

“Seria uma simpatia” baixar o IMI no próximo ano. A frase é de Domingos Bragança. O autarca vimaranense respondia às críticas reiteradas pela coligação Juntos por Guimarães que, em reunião municipal desta quarta-feira, acusou a autarquia de cobrar um IMI (Imposto Municpal sobre Imóveis) demasiado elevado, tendo em conta o saldo positivo das contas do município. Em reunião municipal, foi aprovada pela maioria socialista o relatório de contas consolidado de 2015. Contou com o voto contra da Coligação Juntos por Guimarães e a abstenção da CDU.


A possibilidade de baixar o IMI em Guimarães, em 2017, ano de eleições autárquicas, deve ser bem ponderada, de acordo com o autarca. “O primeiro a querer baixar o IMI sou eu, porque cria simpatia e conforto. Mas temos que ter prudência. Não somos o concelho com taixa mais baixa nem a mais alta, é uma taxa média. Para o ano, que é de eleições, será simpático. Temos que calcular bem as possibilidades, porque a aparente boa situação financeira pode ser posta em causa rapidamente”, atentou.


Domingos Bragança lembrou que o executivo tem um grande número de obras públicas por concretizar. “A  Câmara Municipal de Guimarães tem um plano de investimento na ordem dos 35 a 40 milhões. Precisamos de pagar algumas obras que já estão em curso e de ter recursos financeiros para lancar outros projecto”. O autarca acrescentou que o segredo para o sucesso das contas vimaranenses está nos fundos europeus e não nos impostos.

As críticas da coligação juntos por Guimarães vieram de António Monteiro de Castro. O vereador centrista lembrou que a autarquia poderia diminuir em quatro milhões o valor pago pelas famílias. “Não há razão económica nem financeira que justifique os munícipes vimaranenses estarem a pagar mais quatro milhões por ano em IMI. A taxa é de 0.375. É certo que não é a máxima (0.5), mas se tivéssemos de 0.3, o município teria menos quatro milhões de euros por ano. Em vez de ter um lucro de dez milhões, tinha de seis,  o que é um óptimo número”, explicou.


António Monteiro de Castro comparou os valores do IMI entre Guimarães e os concelhos vizinhos. O centrista lembrou que, em Fafe, o IMI é de 0.3; em Braga e Famalicão é de 0.35 e em Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto é de 0.32. O vereador deixou ainda um aviso: “vão ver, no próximo ano, o IMI vai cair brutalmente”.

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem