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Hospital de Guimarães tem 88 novos médicos internos
O Hospital Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães, tem, a partir desta segunda-feira, 88 novos médicos internos. Durante doze meses, a instituição de saúde vai ser o local de trabalho de 71 internos do ano comum e 17 internos de formação específica.
As boas-vindas foram dadas esta segunda-feira de manhã, no auditório do Hospital, pela directora clínica, Maria José Costeira e pelo presidente do Conselho de Administração, Delfim Rodrigues. Ambos lembraram que ser médico é “focar-se no doente”. Delfim Rodrigues deixou mesmo o mote “Nunca se distraiam da vida”, em referência à obra de Manuel Forjaz.
Ainda de acordo com o presidente do Conselho de Administração do Hospital, dos 88, a unidade de saúde vai “naturalmente, ficar com os melhores”. “Iniciámos há 3 anos um programa que designámos retenção de talentos. Não vamos poder ficar com todos. Se eles já são bons, vamos naturalmente ficar com os melhores”, garantiu o responsável, que deixou ainda uma questão: “Qual é a empresa de Guimarães ou do país que, no primeiro dia do ano, contrata 88 pessoas a quem paga? Não são estágios do Instituto de Emprego e Formação Profissional, são pessoas licenciadas e diferenciadas”, afirmou.
O responsável lembrou ainda que o Hospital Nossa Senhora da Oliveira é a terceira unidade de saúde a Norte que mais médicos “forma, treina e fixa”. “Os outros dois são o Hospital de São João e de Santo António, ambos no Porto”.
Os 88 novos médicos vêm dar resposta às necessidades da comunidade, de acordo com o presidente do Conselho de Administração do Hospital. “Só com mais médicos, com competências humanas e científicas, é que nos preparamos para dar respostas aos desafios. Por outro lado, ao termos estes jovens, faz com que sejamos mais exigentes. São pessoas que vêm bem preparadas das escolas e obrigam-nos a a estudar para podermos interagir com eles no dia-a-dia”, referiu.
Os hospitais também competem pela fixação de médicos, lembrou. “Para podermos competir temos que ter os “factores de competitividade”. Os nossos são a diferenciação que atingimos em várias disciplinas médicas. Não é por acaso que os médicos que estão aqui hoje foram dos primeiros qualificados nas provas finais”, lembrou.