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Investigadora da UP premiada com 15 mil euros em Guimarães

A investigadora da Universidade do Porto, Mariana Pintalhão, venceu o Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas 2015. O galardão instituído pela Fundação D. Manuel II, pela Universidade do Minho e pelo Município de Guimarães atribuiu à investigadora 15 mil euros. Depois de analisadas 34 propostas, o trabalho de Mariana Pintalhão, debruçado sobre a insuficiência cardíaca, foi o escolhido. O prémio foi ao início da tarde de ontem entregue no Salão Nobre da Câmara de Guimarães.


Para a investigadora, numa altura de constrangimentos económicos, este tipo de iniciativas são”de louvar”. “O nosso país tem muita tradição na área da investigação científica. São de louvar iniciativas que nos permitam continuar a desenvolver e a crescer nesta área”, afirmou. Mariana Pintalhão revelou ainda que “até 50% dos doentes com insuficiência cardíaca podem ter fracção de ejecção preservada”, que é o foco do seu trabalho. “O nosso objectivo é estudar a relaxina, uma hormona associada à adaptação dos tecidos pélvicos durante o parto. Recentemente percebeu-se que é uma hormona que pode ter efeitos cardiovasculares muito benéficos”, adiantou.


Rui Reis, vice-reitor da Universidade do Minho, presidiu o júri do Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas 2015. O também director do grupo de investigação 3B’s da UM revelou que a escolha teve em conta “a qualidade do projecto, do candidato, do seu currículo e  o impacto que este projecto pode ter nos pacientes”.

O presidente da Fundação Dom Manuel II, D. Duarte Pio, lembrou a necessidade de sensibilizar a população para a importância da investigação científica. “Ainda que seja uma quantia modesta, serve para ao população perceber para onde vai o dinheiro e saber que o investigação científica é reprodutivo a curto e médio prazo, muito mais do que o investimento nos luxos de um país rico”, afirmou.


Do lado do município vimaranense, o autarca Domingos Bragança afirmou que é necessário apoiar projectos que contribuam para o desenvolvimento da sociedade. “Importa transferir conhecimento para sociedade. Vencemos o futuro, temos condições e formadores excepcionais. A Câmara de Guimarães quer apoiar a transferência de conhecimento para a sociedade”, garantiu.


O investigador Raphaël Canadas, da Universidade do Minho, recebeu uma Menção Honrosa.

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