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PS Braga define hoje o candidato às autárquicas
A comissão política concelhia do Partido Socialista (PS) em Braga reúne na noite desta sexta-feira para decidir o candidato à Câmara Municipal de Braga (CMB). Nas últimas semanas começou por ser falado o nome de Marcelino Pires, pai de Hugo Pires, actual vereador e deputado na Assembleia da República. É o nome proposto pelo PS nacional. Ainda assim, esta imposição nacional não será do agrado de vários militantes do partido. Depois de Marcelino surgiu o nome de Miguel Corais, confirmado pelo próprio aos microfones da Universitária esta semana. O socialista, que foi administrador do Parque de Exposições de Braga nomeado por Mesquita Machado no último mandato que esteve no poder, aparece disponível para assumir esta responsabilidade e já veio pedir consenso e apoio aos militantes socialistas.
No programa Praça do Município da RUM, que vai para o ar este sábado, os comentadores do PS, PSD e Bloco de Esquerda avaliaram o perfil de Miguel Corais.
Jorge Cruz, comentador do Partido Socialista, considera que Marcelino Pires “seria um excelente candidato”, mas “tem o pecado original de ter sido convidado pela direcção nacional do PS”. O comentador reconhece ainda ter dificuldade em perceber que a renovação geracional não se dê com o presidente da comissão política, Artur Feio e que possa vir a acontecer com Miguel Corais. “São ambos mais ou menos da mesma geração, porque é que não avança o presidente da comissão política, que é a figura que deve avançar nestes casos como sempre aconteceu?”, questiona. Para Cruz a decisão que for tomada na comissão política desta sexta-feira servirá também para perceber “se as feridas do PS Braga estão saradas”. Ou surge uma aposta “clara e inequívoca no candidato”, ou “o Partido Socialista vai enfraquecido para as eleições”, resume Jorge Cruz.
Para a comentadora do Bloco de Esquerda, Paula Nogueira, “Miguel Corais rompe com o passado mais recente. Podia ter assumido o lugar de vereador e não quis, deixou-se estar no Parque de Exposições. Apoiou a candidatura de António Nóvoa”, começou por referir, deixando ainda assim o apontamento de que Miguel Corais “não será tanto da nova geração e de alguma forma foi conivente com o mesquitismo”.
Já o comentador do PSD, lembrou que Marcelino Pires seria “uma solução mais agregadora dentro do PS”. João Granja define Miguel Corais como “uma espécie de pequenino líder de facção que nunca se apresentou à comunidade associada a propostas concretas”. O social democrata não se inibiu de qualificar Miguel Corais como
“um aprendiz de feiticeiro com vontade de subir depressa demais”.
A opinião dos comentadores de política da RUM no programa Praça do Município, gravado na noite desta quinta-feira e e que vai para o ar no sábado às 12H00, na RUM.