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UM e AAUM criticam orçamento para universidades

Uma dotação de orçamento “insuficiente” e que mantém o quadro de “subfinanciamento” do Ensino Superior. É assim que o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas classifica a manutenção do Orçamento de Estado para 2016.

Em declarações à RUM, António Cunha admite que a proposta apresentada, e que espera no entanto que seja aprovada, não é a desejável para as universidades e politécnicos. “Mantém o quadro de subfinanciamento que temos vindo a alertar, mas é aquele que é possível neste momento”, lamentou o reitor da UMinho. Uma proposta que “causa limitações às universidades e problemas que são conhecidos”.

Ainda assim, o presidente do CRUP assinala “uma evolução positiva neste domínio que é o compromisso do Ministro e do Governo para encontrar uma solução já para o orçamento 2017”.

Para os reitores fica a “esperança” na proposta para o ano seguinte e que ao que tudo indica já está a ser preparada. “Temos esperança que essa evolução aconteça e que abra um quadro diferente de financiamento das universidades”, acrescentou.

990 milhões e 500 mil euros é o valor aproximado da dotação orçamental para 2016 no Ensino Superior, mas que deverá ser aumentado tendo em conta as reposições salariais na função pública. 

AAUM “desiludida” com estagnação da dotação orçamental para 2016


Os estudantes da Universidade do Minho manifestaram-se desiludidos com a manutenção da dotação orçamental para 2016 no Ensino Superior. Carlos Videira, presidente da Associação Académica lembrou que o compromisso do anterior governo já era, pelo menos, manter a dotação. Apesar de compreender as questões de instabilidade política, o presidente da AAUM referiu que o governo agora legitimado tinha feito promessas na campanha eleitoral e apresentou um programa que tinha causado “uma expectativa muito maior quanto àquilo que era uma necessidade assumida de reforçar o financiamento no Ensino Superior”.

Carlos Videira alertou ainda para o facto de mais uma vez o financiamento ser feito com base no histórico e não numa fórmula. “Nem é uma nova fórmula nem é a que foi discutida no ano passado. Este orçamento para 2016 fica marcado pela desilusão de não ver recuperada a dotação orçamental para o sector e pelo facto de continuar a ser um financiamento feito com base em factores históricos”.

Apesar disso, e tal como o presidente do CRUP, o presidente da AAUM manifestou alguma expectativa positiva quanto ao reforço da dotação para 2017 , a definição de uma fórmula e a aplicação das dotações para uma fórmula plurianual.

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