BICMINHO terá sede em Guimarães a partir de Janeiro

O BICMINHO terá, a partir de Janeiro, sede no Instituto de Design, em Guimarães. O anúncio foi feito esta manhã à margem da assinatura de um protocolo entre Câmara Municipal de Guimarães e o BICMINHO. Um acordo que tem como objectivo potenciar a economia regional através do empreendedorismo, reforçar a criação de um ambiente favorável aos negócios, através do estímulo ao aparecimento de mais empreendedores e empresas.

Esta é uma forma de consolidar a presença da empresa na cidade, disse Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães. “Não há como ter as instituições importantes, estrategicamente próximas das pessoas e das instituições de Guimarães, da Câmara e das empresas”, explicou.

Manuel de Oliveira, Presidente Conselho Geral BICMINHO, salientou que Guimarães tem grandes potencialidades para o desenvolvimento do empreendedorismo, lembrando que a cidade irá acolher, em Setembro do próximo ano,  a 25ª edição do congresso anual da rede mundial dos EU-BIC. “Guimarães tem condições excepcionais. O Congresso será mais uma forma de Guimarães mostrar as suas potencialidades. Há uma grande possibilidade de contarmos com a presença de empresários da China e da Índia no certame”.

Já André Vieira de Castro, Presidente BICMINHO, salientou que a entidade tem tido uma maior incidência e sucesso em Guimarães. “É na zona de Guimarães e do Ave que temos tido uma incidência comercial muito forte e de muito sucesso na transposição das melhores práticas ao nível empreendedorismo para as melhores práticas empresariais das empresas establecidas. E é esta ponte que queremos ser”. esclareceu o responsável.

Por sua vez, Ricardo Costa, vereador do município responsável pelo projecto, lembrou que o protocolo nasce da necessidade de “orientar” empreendedores. “Por vezes perdemos empreendedores e ideias por falta de acompanhamento e de alguém que deifina uma linha de orientação. Se a Câmara não servir como interface  da passagem da fase do conhecimento à materialização na economia real, perdemos óptimas ideias. Foi com este propósito que fizemos este acordo”, explicou.