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A Casa ao Lado quer aproximar-se das empresas de Famalicão

A Casa ao Lado instalou-se há dez anos na cidade de Famalicão pela mão de um casal licenciado em Artes Plásticas pela Escola Superior Artística do Porto e acompanha, semanalmente, trezentas pessoas dos três aos cem anos de idade. O projecto recebeu, na manhã desta segunda-feira, a visita da equipa que integra a iniciativa Famalicão Made IN e que é liderada pelo autarca local, Paulo Cunha. A casa antiga, situada na Avenida 25 de Abril está recheada de arte nas paredes e nas diferentes divisões, contando até com um pequeno “mercadinho de Natal” através de pequenas peças pintadas à mão e alusivas à época. No segundo andar ficará uma pequena sala de cinema até porque este casal quer que a arte se afirme por aqui das mais variadas formas contemplando os próprios “alunos” com sessões de cinema de animação para um máximo de quinze pessoas.

Num balanço de dez anos de actividade, Ricardo Miranda reconhece que foi possível “mudar a mentalidade de jovens e adultos” até porque antes “as pessoas não tinham a visão desta parte artística como têm hoje”. O mentor do projecto assinalou o facto de vários jovens que começaram a frequentar a Casa ao Lado ainda em crianças e que agora estão na universidade em artes e que querem colaborar. Olhando para o futuro

a Casa ao Lado pretende “ajudar o próprio concelho a tornar-se um pólo cultural para o resto do país” através da “comunhão das artes com a parte empresarial”.

A Casa ao Lado terá também uma gama de produtos que resultam precisamente da ligação a empresas do concelho de Famalicão. Ricardo Miranda assinalou os presépios, caixas de esculturas e produtos didáticos, os últimos caso as pessoas optem por estimular a criatividade nas suas próprias casas.

Paulo Cunha, autarca local, realçou a missão do espaço e os resultados já alcançados não esquecendo o facto deste casal ter optado, há dez anos, por escolher o concelho de Famalicão para expandir o seu projecto. O presidente do município sublinhou que o conceito de incubação “está aqui presente” até porque muitas das pessoas que passam pela Casa ao Lado pretendem “adquirir um saber”, ressalvando também o surgimento de “propostas empresariais”. 

Quem sai da Casa ao Lado “sai com valor acrescentado”, acrescentou o presidente do município de Famalicão que acredita que as formações da Casa ao Lado “podem despertar outras apetências” aos adultos que as frequentam. “Razões de sobra para que se considere este projecto muito virtuoso e que ao longo destes dez anos deixou no território muitos contributos”, rematou.

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