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Idosos integram projectos de curso da UMinho

Em Guimarães, os estudantes finalistas dos cursos de Design e de Teatro da Universidade do Minho trabalham com a população local os respectivos projectos de final de ano lectivo. O exercício de ‘inovação social’ já acontece pelo terceiro ano consecutivo naquele concelho com alunos e públicos diferentes. Este ano o grupo escolhido conta com pessoas com mais de 65 anos de idade que se juntam para dançar.

Bernardo Providência, professor da academia minhota é um dos responsáveis que acompanha os estudantes nesta que pode também ser considerada experiência pessoal enriquecedora.

De acordo com o docente este é um “exercício de inovação social” em que se criam “algumas ferramentas que permitem aos alunos que trabalhem com as pessoas das comunidades locais”.

Desta vez os estudantes trabalharam ao longo de muitas horas com um grupo de vimaranenses com mais de 65 anos. A comunidade dança às 5ªs à tarde num espaço cedido pela câmara. A partir desta rotina, os alunos foram ao encontro do grupo para “construir um espectáculo conjunto que valorizasse quer as pessoas, mas que também valorizasse os alunos”. No que se refere aos alunos de teatro o objectivo era “encontrarem espaço para as suas apresentações, encontrarem o público alvo, aproximarem-se daquilo que é a população local”. Já no que respeita aos alunos de Design, “ conhecer as pessoas, criar mecanismos e criar um exercício que envolvesse as três partes no processo”, especificou o docente.

Um trabalho que em condições normais deveria demorar um ano, mas que no caso acaba por ser concentrado no tempo.

Um projecto que cria laços só possíveis através desta estratégia. “As pessoas que cá viviam começam a perceber o que é que as universidades estão aqui a fazer e a recebê-las de uma forma mais aberta. Por outro lado, os próprios alunos começam a ter uma aproximação à comunidade local e fazerem um jogo conjunto que lhes pode ser extremamente útil”. Na óptica do professor da academia minhota, esta “é uma das principais ferramentas: começar a trabalhar a partir das comunidades e não em planos hipotéticos ou para uma sociedade industrial” desconhecida e distante.

Este ano o projecto denominado “Tardes dançantes” termina com um espectáculo a 17 e 18 de Junho.

Este ano a temática aborda o projeto os das Tardes Dançantes nos 20 Arautos, de Guimarães – Um possibilidade de reunir dezenas de séniores, todas as quintas feiras, entre as 14.00h e as 17.00h, para dançar.

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