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Juntos por Guimarães quer mais investimento nas freguesias
A Coligação Juntos por Guimarães quer que as freguesias vimaranenses sejam mais autónomas e recebam mais dinheiro da Câmara. Foram estas as propostas apresentadas pela coligação numa reunião com o município tendo em vista o Plano Plurianual de Investimentos e o Plano de Atividades para 2016.
No final do encontro, André Coelho Lima, do PSD, afirmou que as freguesias devem ter autonomia suficiente para realizarem os seus investimentos. “As Juntas de Freguesia têm uma autonomia muitíssimo reduzida, ou seja, a gestão da Câmara Municipal de Guimarães (CMG) é uma gestão que passa por limitar o exercício autónomo das Juntas. Nós entendemos que as Juntas, que são eleitas, que têm presidentes que foram eleitos pelo povo (não são delegados da CMG), devem ter autonomia suficiente para fazer os investimentos que a freguesia carece, sem ser necessário que a Câmara aprove esses mesmos investimentos”, explicou.
A Coligação Juntos por Guimarães pretende, por isso, que a Câmara duplique o investimento nas freguesias. “Queremos que o valor que cada freguesia recebe corresponda ao dobro daquilo que recebe de transferência directa da Administração Central (AC). Em números: a AC transfere cerca de 2 milhões e meio para despesas correntes das Juntas de Freguesia. O que propômos é que o Município transfira o dobro do que transfere o Estado. As pessoas dificilmente compreendem que a Câmara transfira para as freguesias do seu território tanto quanto transfere o Governo. Portanto, se a AC transfere dois milhões e meio de euros, nós entendemos que o município deveria transferir o dobro desse montante”, explicou André Coelho Lima.
Assim, o investimento da Câmara nas freguesias passaria a corresponder a 5% do Orçamento do município. Para André Coelho Lima este é um número “reduzido”. “Apenas 5 % do orçamento do município a ser distribuído pelas 48 freguesias”.
Ainda assim, no encontro, o município não se terá mostrado totalmente disponível para a aceitação da proposta, de acordo com o vereador do PSD. André Coelho Lima afirma no entanto que é preciso esperar pela resposta definitiva da Câmara. “É evidente que não sentimos uma abertura muito significativa a esta proposta. Mas em todo o caso, a CMG tem o seu timing de reflexão e de ponderação. Aguardamos que nos seja transmitido se há ou não aceitação desta proposta, que é muito simples e fácil de perceber”.