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Novo regime de contratação para doutorados é “insuficiente”
A FENPROF considerou “um avanço” a substituição das bolsas de doutoramento por contratos de trabalho mas, ainda assim, lamentou que este novo projecto de decreto-lei “sirva para institucionalizar a precariedade” junto da comunidade científica.
Este novo projecto de decreto-lei para o trabalho científico prevê contratos de trabalho para doutorados, com duração até cinco anos e com quatro níveis remuneratórios, consoante a experiência e o currículo. De acordo com João Cunha Serra, o coordenador do Departamento do Ensino Superior e Investigação da FENPROF, “é preciso avançar para contratos por tempo indeterminado”.
Representantes da FENPROF reuniram, hoje, com Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, naquela que foi a primeira ronda negocial da tutela com os sindicatos sobre esteo novo projecto de decreto-lei para o trabalho científico. João Cunha Serra disse à RUM que não sai satisfeito da reunião porque “é preciso avançar no sentido de serem feitos contratos que contem para a carreira científica”.
João Cunha Serra fala numa medida “insuficiente” e explica que a FENPROF vai “continuar a lutar, nos próximos tempos, para que seja conseguida a revitalização da carreira de investigação científica em estrita ligação com as carreiras docentes do Ensino Superior”.