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JSD de Guimarães exige posição do município
A Juventude Social Democrata (JSD) de Guimarães quer saber qual a posição do executivo municipal sobre as escolas com contratos de associação.
Apesar de não haver alguma escola no concelho que tenha contrato de associação, a JSD considera que “há milhares de alunos vimaranenses” a frequentar escolas que estão em localidades limítrofes a Guimarães. Tiago Laranjeiro, líder da juventude partidária explicou que essa situação acontece principalmente “no Externato Delfim Ferreira e a Cooperativa de Ensino Didáxis”, ambas em Riba D’Ave. O jovem social-democrata assumiu que as alternativas que são apresentadas pelo governo “não são reais alternativas” para os estudantes e suas famílias.
Esta situação causa, no entender da JSD vimaranense, algumas complicações aos alunos. O transporte é um deles. “Nota-se a ausência de transportes públicos entre esta região que garantam que estas alternativas sejam viáveis”, explicou Laranjeiro que sublinhou que “no meio de toda esta polémica está-se a esquecer do verdadeiro problema que é colocado aos jovens vimaranenses, assim como às famílias a que pertencem”.
JSD pede que município assuma posição
Perante estes factos, o jovem social-democrata pede uma posição pública por parte do PS local sobre a matéria e lembra que “as autoridades vimaranenses têm estado afastadas da questão e não se têm manifestado sobre o que fazer perante a quebra completa das expectativas destas centenas de famílias quando ao futuro da educação dos seus filhos”. Ora, Tiago Laranjeiro deixa o repto: “É preciso que a Câmara Municipal de Guimarães, que é da mesma cor política que o Governo, diga aos vimaranenses qual é o seu pensamento sobre tudo isto e que diga às centenas de famílias que soluções é que lhes propõem”.
O social-democrata vai mais longe e afirma que “é muito conveniente para a Câmara Municipal estar muita caladinha no meio deste assunto”. Tiago Laranjeiro explica que o executivo municipal “tenta passar no meio dos pingos da chuva porque, por um lado, não vira as costas ao Governo e, por outro, não defrauda as expectativas dos vimaranenses. Esta posição assumida pelo município é a posição mais confortável”, sublinha.
No entanto, entende Tiago Laranjeiro, “não se espera dos agentes políticos que estejam em situação confortável. Têm que estar numa posição de desconforto para resolverem os reais problemas das pessoas.”