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Guimarães vai criar incubadora de empresas de base rural
Guimarães vai criar um incubadora de empresas de base rural. O início de procedimento para a criação do regulamento foi aprovado em reunião municipal, esta quinta-feira. A incubadora será gerida pelo Laboratório da Paisagem, em parceria com a Universidade do Minho (UM) e com a Universidade de Trás os Montes e do Alto Douro (UTAD). Os projectos devem incidir sobre a agricultura biológica. A incubadora tem também com o objectivo combater o abandono das terras.
Partindo de uma bolsa de terras a ser criada pela autarquia, a incubadora irá gerir as parcelas de terreno, distribuindo-as por empreendedores.A bolsa será uma espécie de “cadastro de todas as terras férteis disponíveis, de natureza agrícola e também florestal, que possam ser disponibilizadas, sobre arrendamento, para os empreendedores agrícolas”, explicou o autarca Domingos Bragança.
Além disso, a autarquia está a trabalhar num banco de terras, que é “o conjuto da terras – públicas ou privadas – que estão disponíveis para serem cedidas sob contrato aos novos empreendedores agrícolas e florestais”, explicou.
Os empreendedores serão acompanhados por Engenheiros da UTAD e da UM. “Os empreendedores de inovação social, que têm situacoes débeis do ponto de vista económico, depois de um a candidatura a um estágio ou formação da incubadora, serão também acompanhados”, referiu o presidente da Câmara de Guimarães.
A incubadora irá funcionar como uma espécie de mediador entre terrenos e empreendedores. As terras podem ser disponibilizadas por um período de cinco a 15 anos, dependendo do projecto.”Se implicar um esforço de investimento, podem concorrer ao PRODER, no âmbito dos apoios agrícolas”, acrescentou.