Menu

RUM Social

Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio

Braga “preserva património” com terceiro Festival de Órgão

“Utilizar os órgãos é preservá-los”. A frase é do Director do Festival de Órgão de Braga, iniciativa que já vai para a terceira edição feita numa cidade que tem um património organístico constituído por cerca de meia centena destes instrumentos históricos.

A programação foi apresentada esta manhã, na Igreja de Santa Cruz, em Braga, junto do órgão de tubos que se vai ouvir na noite de 13 de Maio, acompanhado da gaita de foles galega.

A organização garante concertos “inovadores” e uma série de actividades paralelas nos dias 6,7,8,14, 14 e 15 de Maio. A III edição do Festival de Órgão termina em São Victor com um concerto de inauguração do restauro do órgão com mais de duzentos anos e cuja reparação aconteceu graças ao Orçamento Participativo.

A concretização da terceira edição dá-se com a ajuda de vários mecenas num investimento total que ronda os 20 mil euros. Os concertos têm entrada livre.

A organização está a cargo da Arquidiocese de Braga, da autarquia, da Santa Casa da Misericórdia e da Irmandade de Santa Cruz.

A Direcção do Festival cabe, pelo terceiro ano consecutivo, ao Professor José Rodrigues. O Director do Festival realçou que “Braga possui um património organístico que importa valorizar” – conta com mais de cinquenta órgãos de tubos – por isso continuam “os concertos no centro da cidade”, mas em 2016, “também na periferia, Tibães e Adaúfe, utilizando da melhor forma, em concertos de grande qualidade, estes instrumentos históricos”, explicou.

José Rodrigues referiu que os programas “são absolutamente diferentes, compostos para serem inovadores, para mostrar de uma forma distinta o órgão e as capacidades do órgão, a solo ou conjugado com outros elementos”. No Mosteiro de Tibães, a Sala do Capítulo receberá na tarde de 8 de Maio um concerto com órgão portativo e instrumentos medievais. Este é “o parente mais pequeno do órgão de tubos”, referiu o Director do Festival, acrescentando que “é tocado apoiando-se o instrumento em cima de uma perna. Com uma mão executa-se a música no teclado, com a outra, enche-se o fole”.

As duas edições anteriores foram muito participadas. Todos os concertos tiveram lotação esgotada nas igrejas e é assim que a organização acredita que vai continuar, até porque o festival demonstra que “o órgão e a sua música consegue ser cativante e de interesse para vários tipos de público e para vários gostos musicais.

O Director do Festival reconheceu que “muitos bracarenses não sabiam o que era um órgão de tubos e as potencialidades”, daí que considere que a organização deste festival “está a ressuscitar os instrumentos históricos que já existiam na cidade”.

A Câmara Municipal de Braga dá mais uma vez um apoio significativo para o festival (9 mil euros). A vereadora da Cultura e Educação destaca a tradição da cidade e a riqueza dos órgãos que deve continuara ser valorizada. Lídia Dias reconheceu que sair do perímetro tradicional é uma “mais-valia” assim como o concerto na Igreja de S. Victor onde se ouvirá pela primeira vez o órgão de tubos que foi recuperado através do orçamento participativo.

Seis concertos e uma série de eventos paralelos ligados a conferências e visitas guiadas complementam o programa da III edição do Festival de Órgão de Braga, apresentado esta manhã na Igreja de Santa Cruz, mas que decorre apenas de 6 a 15 de Maio. Ainda antes do arranque oficial do Festival, a 29 de Abril, o átrio de entrada do Hospital de Braga vai acolher dois recitais de órgão, numa acção intitulada “Música p’ra saúde”.

Mais informações em www.festivalorgaobraga.com

Partilhe esta notícia

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem