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UMinho congela propina pelo quarto ano consecutivo
1037,20 euros é quanto os alunos de licenciatura e mestrado vão continuar a pagar na Universidade do Minho no ano lectivo 2016/2017. A proposta de fixação do valor apresentada esta segunda-feira pelo reitor António Cunha foi reprovada por três dos quatro alunos que fazem parte do Conselho Geral, ainda assim mereceu o voto favorável da maioria.
Ainda assim, os alunos que votaram contra admitem compreender as justificações apresentadas pelo reitor. António Cunha referiu que não estão reunidas as condições financeiras para que o valor da propina baixe na acaedemia minhota.
Bruno Alcaide, um dos representantes dos estudantes que rejeitou a manutenção do valor admitiu, ainda assim, “compreender” o enquadramento financeiro explicado por António Cunha. Em declarações à RUM no final do Conselho Geral, o também presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) admitiu que a propina “representa um meio forte de financiamento da própria universidade para fazer até a gestão de recursos diários”. Entendendo que a instituição de Ensino Superior não se possa “alhear do contexto a nível nacional”, a proposta tem o seu mérito, mas “o valor que é praticando é demasiado elevado”, alertou Bruno Alcaide.
O Ministro do Ensino Superior já admitiu a necessidade de reforçar o financiamento para as instituições, ainda assim, o estudante lembrou que para o actual orçamento do estado a tutela “apenas aumentou 19 milhões de euros para as questões de acção social”. O quadro de sub-financiamento referido uma vez mais pelo reitor António Cunha preocupa os estudantes da academia minhota. Bruno Alcaide garantiu que os representantes dos alunos vão batalhar pela redução do valor da propina, ainda que sobre esta matéria já nada possa ser feito no próximo ano lectivo.