Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
BICMINHO quer apoiar a criação de 50 empresas em Guimarães
Depois de Braga e Viana do Castelo, é a vez de Guimarães acolher a nova sede do BICMINHO. O novo espaço da instituição sem fins lucrativos que apoia a criação e inovação de empresas foi esta segunda-feira inaugurado. No Instituto de Design, o BICMINHO quer criar proximidade dos empreendedores vimaranenses, que representam cerca de 30% das empresas apoiadas pela instituição.
A chegada à cidade berço é a resposta a um apelo dos empresários. “Desafiaram-nos a vir para Guimarães, de forma a termos um contacto mais pessoal. Desta forma podemos apoiar mais empresas e potenciar ainda mais os resultados dos apoios que temos dado”, explicou à RUM, Nuno Gomes, administrador Executivo do BICMINHO.
Um novo espaço que é uma “oportunidade” para o BICMINHO, que poderá “entrar em contacto com mais empresas do concelho”, e também para as empresas “que ficam a conhecer mais de perto o que a empresa tem para oferecer”, disse o responsável.
O BICMINHO pretende, até 2020, apoiar a criação de 50 novos negócios e ajudar 100 empresas existentes a internacionalizar. “É um objectivo ambicioso, mas sentimos que temos condições para o fazer. Temos que estar imbuídos no espírito do tecido empresarial da região, tendo como exemplo os trabalhadores, a quem se deve o facto de muitas empresas terem dado a volta nestes anos mais difíceis”, disse Nuno Gomes.
Presente na inauguração esteve Ricardo Costa, vereador das finanças no município vimaranense, que garantiu que o BICMINHO irá colmatar uma lacuna em Guimarães. “Quando visito startups, pergunto aos empreendedores: quem são os vossos clientes? Que são os vossos fornecedores? Onde está o vosso plano de negócios? E o plano de marketing? 90% das vezes não existe. O BICMINHO é essencial neste processo”, referiu.
Ricardo Costa acredita que o BICMINHO poderá funcionar como interface entre as empresas e o mercado de trabalho. “Podemos ser capazes de criar muitas incubadores, capazes de despertar o interesse de empresas, e ainda ir a universidades buscar conhecimento, mas se não houver uma ligação entre as startups e o que se pretende que ele faça no mercado de trabalho, muitas vezes, a ideia perde-se”, explicou.