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Câmara de Braga criticada por assumir gestão da Pousada

Paula Nogueira considera que a autarquia bracarense tomou uma decisão precipitada ao assumir a gestão da Pousada de Juventude de Braga. A comentadora do Cidadania em Movimento deixou várias críticas a Ricardo Rio, no programa Praça do Município deste fim-de-semana. Também Jorge Cruz, comentador socialista, tem dúvidas quanto às capacidades de gestão de Ricardo Rio nesta matéria depois da opção tomada.


Paula Nogueira classifica a decisão de “precipitada” daí que não concorde com ela. A comentadora lembrou que há um novo governo, uma nova maioria e a estratégia política “será outra para várias áreas do país”. Admitindo que não conhece, para já, a estratégia do actual Governo no que diz respeito ao IPDJ e à Movijovem, disse que “a prudência e o bom senso deviam inclusivamente não precipitar este protocolo”. Aliás, a comentadora considerou que o acordo entre a autarquia bracarense e a Movijovem foi “um bocadinho abusivo”.

Mas as dúvidas não se ficam por aqui, Paula Nogueira subiu o tom para questionar as capacidades de gestão de Ricardo Rio. “Temos 800 mil euros para gastar com isto, numa cedência de 40 anos, em que a câmara paga na mesma os 900 euros de renda e ainda tem de dar 15% das receitas para a Movijovem. E a minha pergunta é assim: com tanta habilidade para negociar, com um gestor bom que é o presidente da Câmara, e com tantos pergaminhos que tem a este nível, há uma coisa incrível, porque é que não pediu à Movijovem que ficasse a câmara com a posse do edifício? É uma coisa extraordinária: doamos terrenos ao SCB, depois noutra coisa damos direitos de superfície, agora metemos aqui a massa toda mas não ficamos na posse do edifício!” Paula Nogueira deixou até uma sugestão ao presidente do município bracarense: Com o novo governo troque isto pelas Convertidas, por exemplo, pode ser que haja alguma coisa”, rematou.

O comentador socialista, Jorge Cruz critica também o negócio realizado pela autarquia bracarense. “Em termos económicos, gostava que o economista Ricardo Rio explicasse ao presidente da câmara que esta não é uma boa solução porque para além dos 800 mil que serão investidos, no mínimo, depois temos a percentagem que a empresa vai ter que dar quer à câmara quer à Movijovem. Que preços é que vai ter que praticar para recuperar o investimento que ali foi feito, sendo certo que também vai ter que ficar com os trabalhadores e eventualmente, se for necessário, admitir mais trabalhadores”, questionou.

Já João Granja, comentador do PSD, considera que, face às opções apresentadas à autarquia, esta foi a melhor solução.

O debate político da RUM pode ser novamente ouvido, esta noite, a partir das 20h.

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