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Grupo de bracarenses limpa muro do Sá de Miranda

Esta sexta-feira de manhã, mais de duas dezenas de bracarenses limparam o muro do Liceu Sá de Miranda.

A iniciativa foi promovida por um conjunto de cidadãos, de todos os quadrantes políticos, que repudiam a frase escrita, há dois anos atrás, na véspera das eleições autárquicas, em que José Leite, professor e candidato à junta de freguesia de S. Vicente pelo PS, era acusado de pedofilia.

Dois anos depois, os culpados por este acto difamatório na parede da escola não foram encontrados, mas o filho do actual presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente viu-se obrigado, pelo Tribunal, a emitir um pedido de desculpas público por outros actos que colocavam em causa o bom nome do docente José Leite.

Hoje, depois de um evento criado no Facebook por um conjunto de cidadãos, a frase foi apagada.

“Nós é que vamos dizer que chega, acabou o tempo. Há um processo que está julgado em Tribunal, há uma pessoa que já pediu desculpas, cujas motivações eu não vou discutir, mas obviamente não terá feito isto que nós hoje vamos apagar, mas terá feito outra coisa. A questão é que há uma honra para limpar por causa de alguém que quis conspurcar a imagem pública do Professor José Leite”, explicou Rui Marado.

O co-autor deste evento público, critica os responsáveis políticos por, passados dois anos, ainda não terem procedido à limpeza da parede onde consta a polémica frase.  (“Violaste o Eduardinho e agora queres ir para a junta, mas a queixa já está na Polícia Judiciária”).

“Isto não se faz a ninguém e todos os actores políticos deviam, há dois anos, ter-se demarcado disto. Todas as forças da cidade deviam ter-se conjugado para, na altura, terem apagado isto. Mas se não foi há dois anos, é agora, cá estamos para manifestar a nossa solidariedade e dando à classe política em Braga este sinal muito claro de que se eles não fazem, fazemos nós”, acrescentou o bracarense.

Também, José Ferreira, outro dos autores desta iniciativa que visa repor a verdade sobre José Leite, alerta para a situação que o docente tem vivido desde o dia desta frase escrita na parede do liceu Sá de Miranda. “É mais grave do que aquilo que se julga, temos uma pessoa que deixou de ser presidente de um agrupamento escolar, uma pessoa que tem uma família e que a partir desse momento nunca mais viu a vida ser igual em termos físicos, psicológicos e sociais. Isto não vale”, reiterou.

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