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PSD/CDS querem mais alunos no Ensino Superior
Financiamento privado para as universidades, aumento do número de alunos no Ensino Superior e internacionalização do Ensino. São estas algumas das propostas da coligação Portugal à Frente para o Ensino Superior. Quem o disse foi Jorge Moreira da Silva, cabeça de lista pelo distrito de Braga, depois de reunir com o reitor da Universidade do Minho (UM) e com o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM).
Foram dois encontros que passaram em revista os últimos quatro anos e nos quais se falou da falta de financiamento, do atraso no pagamento de bolsas e do abandono escolar. À RUM, o candidato garantiu que a Coligação tem propostas concretas para a superação destes problemas: “Portugal precisa de mais alunos no Ensino Superior. Esse é um objetivo concreto que está traduzido no nosso programa eleitoral: ter 50% dos alunos com frequência universitária e 40% diplomados. Em segundo lugar, queremos prosseguir este aumento do financiamento público à ciência , mas queremos colocar o enfoque do lado do financiamento privado. É esse o nosso maior problema. Nós precisamos cada vez mais que as empresas financiem ciência, contratem ciência, incluam as suas preocupações no diálogo com o sistema científico”.
O financiamento privado tem sido valioso para as universidades portuguesas, nomeadamente para a Universidade do Minho, de acordo Jorge Moreira da Silva. “As universidades acabam por seguir um caminho importante, que foi encontrar financiamento privado para os seus projetos de investigação, ao ponto de a UM ter mais de metade das suas verbas de investigação científica a partir de contratos com as empresas. Tivemos a oportunidade de conhecer as articulações entre a UM e várias empresas. Tive também a oportunidade de felicitar o Reitor pelo facto de a UM ter praticamente todas as suas vagas preenchidas”
Jorge Moreira da Silva adiantou ainda que a coligação Portugal à Frente que apostar na internacionalização do Ensino Superior. “Precisamos de atrair novos públicos para o sistema de ensino superior e criar condições para que exista maior atracção de investimento internacional. Note-se que o financiamento à ciência, nomeadamente através do horizonte 2020 não tem um nome do país no envelope. Cada instiutição vai ter que concorrer com outras instituições, a nível europeu, e isso pressupõe massa crítica e cooperação.”, afirmou o atual Ministro do Ambiente.