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Banco de sementes quer aproximar-se dos bracarenses
O Banco Português de Germoplasma Vegetal quer aproximar-se do município e dos bracarenses. Com sede em Braga, o espaço conta com 45 mil amostras de 150 espécies e 90 géneros de cereais, plantas aromáticas e medicinais, fibras, forragens e pastagens, culturas hortícolas e outras espécies.
Localizado na freguesia de Merelim S. Pedro, o Banco tem como missão preservar sementes, no sentido de salvaguardar a segurança alimentar a nível nacional e global. Esta terça-feira o presidente da autarquia, Ricardo Rio, visitou o espaço.
Ana Maria Barata, responsável pelo espaço, aproveitou para pedir maior proximidade entre a autarquia e o Banco, dizendo que esta seria “importantíssima”, apesar de Braga “não ter uma actividade agrícola muito forte”. Para a engenharia, poderiam criar-se “algumas pontes”, seja “na relação com as escolas, com o conhecimento e com a divulgação do que se desenvolve nesta estrutura”.
Para Ana Maria Barata, o afastamento do Banco de Germoplasma Vegetal da autarquia e dos bracarenses deve-se à própria história da instituição. “Nós não tivemos uma vida fácil. Até 1993 dependemos do Instituto Nacional de Investigação Agrária. Até 2007 pertencemos à Direccção Regional de Agricultura do Entre Douro e Minho e, mais tarde, à Direcção Regional do Norte. Por fim, dependemos do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, que agora mudou de nome para Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária”, lamentou.
O Banco de Germoplasma conta com 25 trabalhadores, que se revelam poucos para as actividades que querem fazer junto da comunidade educativa, diz a responsável. “Precisavamos de ter quase um gabinete de apoio, que tratasse das relações para fora e das visitas. Há obrigações que temos que cumprir independemente das visitas”, recordou.
Em resposta, o autarca Ricardo Rio deixou garantias de apoio instituicional ao Banco de Germoplasma. “Para Braga, para o país e para o mundo é uma infraestrutra muito valiosa. Faremos tudo para que continue, que seja do ponto de vista institucional”. O município quer, por isso, “contribuir para o desenvolvimento do trabalho desenvolvido no local, projectar a imagem do Banco e sensibilizar responsáveis políticos nacionais e internacionais para possíveis parcerias”.