Costa deixa escolas com contrato-associação “com esperança”

A visita de António Costa a Braga, esta manhã, ficou marcada por uma manifestação de centenas de alunos, professores e encarregados de educação do Externato Infante D. Henrique. O protesto visava o novo despacho do Ministério da Educação que limita o financiamento às escolas com contrato-associação.

O Ministério da Educação já garantiu que não haverá interrupção de percursos educativos, ou seja, a meio do ciclo de estudos, mas pretende deixar de financiar turmas em colégios privados quando existir oferta pública no local.

António Costa recebeu representantes do Externato Infante D. Henrique para uma reunião. Após o encontro, o Primeiro Ministro não prestou declarações aos jornalistas. Ainda assim, a presidente da Associação de pais e Encarregados de Educação do Externato, Filipa Amorim, afirmou que o Primeiro Ministro mostrou disponibilidade para avaliar “os casos concretos das escolas e das zonas onde estão implementadas. Tivemos a garantia que o Primeiro Ministro irá avaliar cada situação”, adiantou. 

Para Filipa Amorim, o novo despacho significa a “morte lenta da escola”. “O nosso maior receio é ter que fechar uma escola que funciona com um regime de excelência há muitos anos. É uma escola que tem provas dadas e reconhecidas. Temos receio que esta escola feche por ideologias e perconceitos. Somos de freguesias periféricas, nos concelhos de Braga, Barcelos e Famalicão”, explicou.

A representante lamentou ainda que haja muita “desinformação” no que toca às escolas com contrato-associação. “Estou consciente que a nossa ideia passou. Tivemos a possibilidade de falar da nossa realidade dmostrar que somos uma escola com contrato-associação, mas que somos integrantes da rede pública”, afirmou.

António Costa esteve no Gnration, esta manhã, no âmbito da Semana da Economia, para conhecer a InvestBraga.