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JCP pede mais bolsas e investimento para as universidades
A Juventude Comunista Portuguesa (JCP) de Braga está preocupada com a acção social no ensino superior.
O pagamento de propinas e a atribuição de bolsas de estudo tardia são dois dos principais eixos de protesto desta estrutura que, em conferência de imprensa, revelou que exige maior investimento para o ensino superior e um regulamento de atribuição de bolsas mais abrangente. Isac Valente, estudante da Universidade do Minho, afirmou que “há muitos alunos que revelam dificuldades para poder pagar as propinas face ao atraso no pagamento de bolsas”. O estudante vai mais longe e afirma que “receber as bolsas em Dezembro e em Janeiro tornou-se um hábito”. Isac Valente revelou que os “alunos se sentem debilitados e são obrigados a desistir ou arranjar trabalhos, por vezes precários, para poder continuar a usufruir da bolsa”.
Face ao novo quadro governativo em Portugal, Isav Valente assumiu que “pode haver alguma alteração”, mas recordou que “o essencial é a luta”. “Temos que fazer ouvir a nossa voz e consciencializar todos os alunos de que é necessários lutar pelos nossos direitos”. Uma mensagem que o estudante dirige “à comunidade e movimento estudantil nacional”.
No que diz respeito aos problemas da Universidade do Minho, a Juventude Comunista Portuguesa, pela voz do estudante da academia minhota, alertou para “algum desleixo entre os colegas, mas a preocupação de muitos outros”. “Na residência de S. Tecla há alunos a pensar formas de protesto contra as condições existentes. Estamos com eles nesta luta porque tem que haver uma melhoria destas condições, nomeadamente nas cozinhas”, assumiu o estudante.
Os representantes da JCP de Braga estiveram esta tarde de quinta-feira pelo campus de Gualtar onde distribuíram panfletos informativos a dar conta de que “os problemas com as bolsas de estudo é constante e que o valor médio das bolsas é baixo”. No documento pode ler-se que a Juventude Comunista Portuguesa pede “outras opções políticas que sejam em favor da juventude e dos trabalhadores”.