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No Dia Mundial do Livro: a livraria Orpheu

É bem no centro de Guimarães, na movimentada Rua Gil Vicente, que vive a livraria Orpheu. Entre entradas e saídas, mantêm-se os donos, há 42 anos: a família Guedes.

A RUM falou com Fernando Guedes, filho do dono, responsável pela área comercial, que revelou a história da emblemática livraria vimaranense. Quando a Livraria Orpheu abriu, funcionava também como galeira de arte porque o dono “é uma pessoa muito conhecedora e apaixonada por arte”, explicou. “Com a evolução, o mercado dos livros sofreu muitas alterações. Agora estamos vocacionados para artigos de artes e manualidades, porque em Guimarães abriram muitos cursos na área do desing e de artes. O patrão gosta de livros e de artes e por isso esse embrião nunca se irá cortar”, garantiu.


A forma como se encara o livro também mudou e houve uma espécie que se extingiu. “Antigamente havia os chamados «ratos das livrarias», aquelas pessoas que viam o livro como um objecto de quem eram o donos. Não o partilhavam com mais ninguém. Éramos nós que víamos as primeiras páginas. Era um acto de conquista. A informação está na internet, mas quando vemos ja outros viram”, comparou.


As páginas do tempo continuam a virar, mas, na Livraria Orpheu, pede-se mais atenção ao livro. “Além de ser um sítio com informação, é um objecto que tem que ser acaricado, sentido e apalpado. É um objecto que desperta a parte sensorial do ser humano: o cheiro,a visão, o sentir e a parte mental. Deveria ser encarado como um todo”, lamentou.


Um objecto, uma fonte de inspiração ou todo um mundo novo para descobrir. Mas que seja celebrado todos os dias.

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